Seja bem-vindo, volte sempre e o último a sair apaga a luz ! :D

Quem sou eu

Rio de Janeiro, Brazil
Eu sou Vanessa Provietti, tenho 30 anos, sou carioca, sou loira, sou leonina e tricolor. Mais uma apaixonada por palavras e quando grito em silêncio: escrevo.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Natal, 25.12.2011.



É, foi-se Natal, e eu não sabia o que pedir a Papai Noel,
assim como quando eu amarrei a pulseirinha do “nosso senhor de bonfim”, onde a crença diz faça 3 nó associados a 3 pedidos, os quais eu só lembro que 1 foi “amor”, por garantia pensei em pedir novamente no Natal, mas deduzi que talvez ele (o amor) ainda não esteja de bem comigo, então, pensei em pedir você, o que soaria meio simpatia, desisti de pedir porque ao certo nem sabia se é o que mais queria, nesse momento, eu juro, apesar de sentir uma falta insubstituível, tenho vivido, sim, vivido e acho que como não fazia nesses últimos 4 meses, procurei então algo que me fizesse falta e na cabeça insistiu: “amor”.
Pensei numa forma geral, observei que é essa coisa que move o mundo. Refleti no amor de adulto por criança ao preservar a inocência dela quando a faz acreditar em papai Noel, no amor de pais ao doarem muita vez o que não tem, ou até mesmo abrir mão de planos para realizarem um sonho de um filho, e no mais próximo do real amor, o amor de Deus, cheguei a imaginar o quanto seria importante que cada um nesse dia pudesse ter o verdadeiro significado do nascimento de Jesus em seus corações, e conclui que era isso que eu queria, fechei os olhos com muita força e desejei que nesse dia, por questões mágicas, os que compõem meu mundo sentisse as minhas vibrações e que cada um de vocês deixasse que esse real sentido habita-se  em seus corações, e tradicionalmente, lá estava eu suplicando “amor” . rs Então, Feliz natal! E que conforme a data propicia o aparecimentos de anjos, não se pergunte nada, apenas agradeça e os deixe entrar ;) 


domingo, 20 de novembro de 2011

So, we're go!



Está chato, mas não triste. Meio pesado, amargo, bobo, mas não dolorido.
Meio preto e branco, chovido, frio, mas não feio. Longe de desistir, mas cansada, sabe? É isso, só cansada!
Sabe? Eu tenho passado o dia imaginando mil maneira de como explicar quando não quer acreditar no efeito que alguém sobre a gente tem e permanece, num simples levantar de sobrancelha acompanhado de um cruzar de pernas e um movimento nasal no ato de inspirar e expirar de intolerância.
Embora eu saiba que eu fico daqui a espera de algo que não acontece, e você daí esperando a mesma coisa.Não sei o que dizer a você, apesar de saber o que você quer ouvir, a verdade é que não sei o que dizer a ninguém. Não posso voltar ao dia 27-08-2011 e mudar tudo o que aconteceu naquele dia, gostaria muito, mas vestir a mesma roupa não traz a mesma noite de volta. Eu não estava preparada, talvez ainda não esteja, mas não duvide que se um dia pensei em estar foi para você, com você, por você.
Dizer que perdoou, é fácil, talvez eu não tenha me perdoado sim, porém a gente sabe que se assim tivesse acontecido, você não estaria se vingando em legitima defesa. Todas as suas tentativas talvez inconsciente de me ferir acompanhada das minhas tentativas talvez com uma carga enorme de culpa de me ofuscar pra trazer o brilho de nós dois novamente, é invisível, fútil, no sense (como diria você), passada. Mas por favor não diga que não me importei, não pense isso, pelo amor, como eu queria que pudéssemos recomeçar, remar, re-amar, porque já se passaram 66 dias e não houve um deles que não lembrasse, pensasse, quisesse a gente de volta, porque não tinha acabado, vou além, ainda não acabou. Apesar de hoje saber que não é mais possível, pois esse dia penetrou de tal forma que hoje é um "iceberg" apesar da pequena ponta, não fazemos idéia do que se esconde a baixo do horizonte. 
Então, eu cansei, desculpa se parece desistência, entretanto, está aí a minha forma de defesa. Quero a pedaço bom de nós dois. Quero nos dar liberdade, entende?
A vida lá fora nos grita.
Às vezes sentimentos nobres batem à porta, implorando lugar, mas a gente perde tempo e só percebe depois (não que nós não valíamos mais a pena, mas a cicatrizes que ficam, ferem, sangram), é questão de espaço, sentimentos são oportunistas, só requerem espaço. e como li uma vez: impossível experimentar novos chás, sem esvaziar a xicara.
Acredito que sentimentos não condizem com o tempo, características, status, afinidades, mas com alma, entende?
Eu por vezes esperei a tempestade passar, aguardando um arco-iris, mas hoje eu descobri que o segredo é dançar com a chuva. So, we’re go!

domingo, 30 de outubro de 2011

Sabe o que é, Zé?



Quanto tempo eu não venho aqui, ando meio sem tempo, sem criatividade, ou  mesmo sem vontade de escrever, mas hoje especialmente eu senti vontade de expressar e lembrei de você, amigo Blog, como se fosse fechar um vazio, sabe? Um vazio que pode parecer insignificante, um vazio que a gente leva, vai levando, mas que nada preenche - substitui, um vazio superficial até, mas que de vez enquanto vem a tona como a lavar vulcânica de tal forma que gera queimadura, cicatrizes e tanta dor, então, esse mesmo vazio, que parecia não incomodar, sufoca e quando diagnosticamos  atingiu derme, epiderme, pulmões,  cérebro, coração, baço, fígado, sim, esse mesmo vazio que aparentava ser superficial e insignificante infectou cada milímetro, cada célula do seu corpo,  onde em estado crônico te levou a morte, mas não essa morte celular, ou de carne, corpo, uma morte de alma, sem direito a fagocitação ou regeneração,  a gente perde.
E eu confesso que é disso que eu tenho medo, porque eu sei que a medicina explica muita coisa, a ciência descobre o tempo todo cada funcionamento do nosso corpo, mas só a fé e Deus mantêm a humildade, e essa mesma humildade nos leva a sabedoria, porque ninguém explica ou sabe a presença da alma, mas sabemos que sem ela nosso corpo é oco, é vazio, e é disso que eu falo. Ciência, sentimentos e Fé.
Eu percebi com o tempo que sair e encher a cara não aniquila o que está no centro das atenções, talvez o tire do centro momentaneamente.
Notei com o tempo que chegar numa festa, balada, nigth e pegar de 3 a 10 pessoas, que no dia seguinte não se lembra o nome, ou telefone, não traz a presença de ninguém e nem daquilo que anda fazendo falta.
Descobri com o tempo que a traição vem através da carência, da incompatibilidade, do que nos falta, não, eu não estou justificando isso, até porque no meu ponto de vista traição é escolha, só digo que ela se fundamenta no medo e no vazio sim, entretanto, perder o que não sabíamos que tinha por causa desse medo e vazio, traz uma carga irracional de culpa e/ou saudade, o que não muda em nada. Pois é, andam dizendo por aí que eu mudei, não acredito que seja amadurecimento não, apenas mudança do ponto de vista de alguém que hoje sabe o que é estar nos dois lados, eu mudei sim e não é preciso que notem ou acreditem nessa mudança para que eu tenha mudado, na verdade talvez eu só tenha cansado.
Sabe o que é, Zé? Passei da época de ficar inventando coisas para sentir, entretanto, nunca disse que já não sinto nada, só não alimento mais, não mais. ;)

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Sabe . .



Eu estava aqui pensando sobre o quanto nós seres humanos vivemos em função do tal do amor, a gente busca, busca, busca e quando não se encontra a gente inventa, seja em qualquer vestígio de sentimentos nobres, e vou além, até sentirmos essa ideologia sintomática que todo mundo descreve, mas particularmente, acho que amor não é um ano, dois meses, 3 dias, um final de semana, 30 anos, o amor não precisa de extra, amor é paciente, amor perdoa, amor não requer vingança e nem traição, o amor não é soberbo, o amor humilha, avança, cresce, o amor não tem formula perfeita ou porção mágica, amor tem não se mede quando se perde, ou é feito de culpa, prazer,  orgulho, paixão, amizade, química, carinho, e não,  não é amor. O amor não é saudade, amor é presença, amor não é valorizar quando se perde, é aprender a dar valor as estrelas em qualquer indicio de ausência, e em meio a tantas convicções eu me pergunto, eu amei? Tudo o que eu busquei foi alguém que tivesse medo de me perder, não que abrisse a carta na primeiro erro, sim, eu errei feio, mas eu tentei acertar. Em meio a porrada de pensamentos eu me perguntei “existe idade para o verdadeiro amor?”
Porque sinceramente quanto mais eu descubro, mais hipócrita para mim se torna, quanto mais porrada eu levo mais eu percebo que isso tem me tornado fria e cínica, porque continuar boba pode ser fatal. Fico olhando essa banalização de amor, às vezes até sem querer porque a sede é tanta  que sente se o que diz, mas não vive. Sabe o que eu acho? que relações tem que ser baseadas em algo - em gostar o bastante no mínimo, do contrario, há tantos "solteiros para relacionamentos sérios para solteiros" no face e consequentemente tantos começos e fins, sim, apenas o que eu acho !
Porque nós temos certa tendência a achar que o que sentimos é TUDO, até não sentir mais NADA.
Em meio a tanta carência e fome dessa coisa tão falada e sentida, mas pouco conhecida, é que a gente vive em festa, boates, embriagados, internet, ruas, viagens, lugares, coração, cabeça, fígado, e tudo a gente envolve, mas não está, nunca esteve, porque não existe caminho, porque nunca houve um mapa desenhado, nunca ensinaram a formula, nem a mim ou mesmo a você, certa vez eu li que o caminho é in e não off, tão expressão virou fundamental em minha vida.  E é isso sabia? É isso, a gente precisa sentir tanto, e não encontra quase nada.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

For you, D.


Eu tenho pensado muito em você, eu imagino que você ainda leia meu blog, então, eu vou tentar dizer o que eu gostaria mais não existe meio.
Eu não culpo seus pais por tentarem te privar de um mundo em que ninguém está preparado ou cria o filho para ele. Em contrapartida, se eu fico imaginando um jeito de te tirar dessa prisão, às vezes eu me sinto um lixo quando me vejo “vivendo” em quanto você passa por tudo isso, mas nada nunca dá muito certo porque quando está dando me vem a tona você, eu já tentei viver outros sentimentos, eu já me relacionei com “trocentas” pessoas, eu mudei meus princípios, desci conceito, mas nada muda o seu valor, às vezes eu penso talvez eu tenha me transformado para não correr o risco de não viver o que eu guardo para você, com você, por você, então, eu faço “merda” e isso me leva outras coisas que deveriam ser boas, mas nunca tão boas quanto foi/será “você e eu”, nessas horas eu queria ser mais que um mero mortal para te roubar de modo que não influenciasse na vida de outras pessoas, de modo que você fosse a única certeza que eu tive e continuarei tendo, nessas horas eu olho para trás e imagino que as coisas não são como antes, entretanto, o quão longe eu fui por você a cerca de 2 anos atrás e o quão longe eu ainda iria se soubesse o quanto é preciso. Eu sinto aquela mesma angustia em imaginar a falta de um sorriso em seu rosto daquele sábado à noite 16/01/2011, sim, eu vivo aquela mesma sintonia de receber um sorriso torto meio sem brilho, sem fé, mas meu - naquele pequeno instante. Cara, eu surto na idéia de você está mal, emo, triste, eu surto na idéia de te proibirem, te tirarem a internet, o celular, o melhor amigo, eu surto na idéia de que eu não posso te tirar de mim, porém eu me sinto feliz de na última vez ter dito: te amo!
Sim, naquele dia eu fui para casa sorrindo, porque me pareceu sem nexo, sem querer, automático, apesar de sincero porque você com certeza foi o mais perto do amor que eu cheguei, quem sabe eu te amei, e eu não se dá mesma forma ou da forma certa, embora, te amo, hoje eu sei o motivo de ele ter sido dito, não, ele não foi por acaso. Eu não sabia que seria a “última vez”, nem mesmo você, mas tenha certeza nada entre a gente foi por acaso, não vai ser, se for preciso eu te espero, eu sinto vontade de fazer loucuras e te trazer de volta, de um jeito saudável, não que eu não te queira, apenas porque gostaria de te tirar dessa prisão, gostaria de te mostrar um mundo aqui fora, te apresentar coisas que eu escrevi para você, planos que eu vejo realizados ao seu lado, lugares que quero levar você, uma historia que começou com a coragem que você despertou em mim, e tende a terminar com “eu e você”, porque não, eu não quero viver tudo o que desenhei pra você com outra pessoa, tem que ser você, sem para quê, nem porquê, sim, eu te espero, te quero bem, te envio toda vibração positiva, te desejo força, sinta aquela “vibe” positiva que te faz sorrir, sinta um abraço forte de alguém que te gosta, que sente toda vontade do mundo em te cuidar, alguém que sonha te fazer feliz, te fazer sorrir por mil encarnações, em ser feliz com você, assistir sua felicidade, em sentir a sua paz, em  ser discípula da sua paciência, alguém que um dia sabe-se lá como vai te resgatar, mas uma vez.. e pra sempre, te amo, D!

sábado, 3 de setembro de 2011

Rio, 03.07.11



Eu queria escrever como eu não faço há algum tempo,
da mesma forma que eu queria chorar, mas não consigo a muito tempo.
Eu me acho fria, acéfala, estranha, será possível que eu não saiba gostar?
Queria dizer tudo aquilo, tudo aquilo que me engasga, tudo o que me bloqueia,
tudo o que eu não consigo parar para pensar, tudo isso o que quero dizer e não consigo, não conheço.
Se eu pudesse mudar algo seria essas noites que apago para não pensar em “nós” num “nós” separado, no “eu”- “você”, mas ao dormir eu acabo sonhando contigo e em meio a tantas coisas cortadas, nem mesmo o sonho te traz de volta.
Sabe, eu não sei dizer, por isso estou aqui cuspindo palavras que voltam, me sujam e machucam, sim dói e muito!
Eu queria conseguir voltar atrás e mudar tudo, tudo aquilo que não lembro, mas sei que doeu tanto em você, quanto esta doendo em mim agora.
Às vezes eu fujo da realidade na tentativa de fingir que tudo aquilo foi um pesadelo, um sonho ruim, eu gostaria de nesses sonhos vividos eu acordasse gritando e tivesse você ao lado para abraçar e ter certeza que não foi nada além de um sonho ruim, você estava ali e o quanto eu te valorizava por isso. 
Já pensei em sair por aí, pegar a estrada pra variar, viajar para algum lugar distante que não me trouxesse lembranças de tudo o que a gente em tão pouco tempo viveu, porque as calçadas, as boates, a praça, noite, o shopping, o bairro, o metrô, o Rio me lembra você, e tento evitar, ao menos o que posso, então, descobri que não importa o quanto eu tente fugir, eu vou continuar te carregando, até porque nem as sms do celular eu consegui apagar, porque eu não quero apagar você da minha vida, da alma, do coração. As estradas só fariam me sentir mais longe, mas sempre perto, de certo.
Hoje faríamos os 2 meses mais cheio de planos e mais presente que eu tive oportunidade de ter envolvida na vida de outro alguém, porém estamos fazendo 1 semana de término, irônico não é?
Gostaria de outras coisas menos confusas, porque há sempre opções, mas eu não consigo, dessa vez eu não posso - não quero!
Eu tento desenhar nisso tudo que está arquivado em minha mente, apenas um sentimento de culpa, de ser apenas uma consideração guardada de você, porém não se cospe, não se joga no lixo, não se engole, não se caga, engasga sorrindo e só!
Esse FDS, eu não queria sair, estranho, mas queria paz, sossego, já que me faltaria você, quando cheguei na noite, já tinha alguém me esperando, alguém conhecido, alguém disposto a largar tudo para segurar minha mão, um príncipe, até tentei ficar com esse alguém, ao tentar eu saí, abracei uma amiga e por fim disse: não dá, por favor, traz de volta o que é meu. E sim, pela primeira vez, eu chorei. Chorei sem culpa, chorei por medo de sentir aquilo outra vez, chorei em segredo.
De tudo o que eu guardo, acho que o bom foi o quanto eu aprendi, hoje eu sei que ao contrario do que eu pensava, há oportunidade que a gente não tem de novo, e o que ficou foi o pedido de desculpas pela falta de profundidade no último contato com você, por ter aceitado suas costas indo, por ter aceitado cada palavra em silêncio, por ter te deixado ir quando eu deveria implorar que ficasse, por ter virado a esquina sem olhar para trás com aquela coisa cortante no peito, pelo meu orgulho disfarçado de silêncio e vergonha por não saber o que dizer para que de alguma forma pudesse te fazer ficar, e acima de tudo, desculpas por ter te feito ser o “mocinho” que se desculpa pela próprio “vilã”.
Eu não tive tempo de dizer, o quanto quero que você fique!
Te deixo, enfim, com certa parte de mim, com todo meu coração, cuide bem dele. De resto, fiquemos bem, como se fosse verdade! :)

sábado, 20 de agosto de 2011

O velho desconhecido :)




“E quando tudo chega ao fim, o que a gente faz com o que ficou?”

Eu passei às 24h do dia questionando isso.

Até que no rádio tocou a letra de uma musica que contava uma lenda onde o Mar se apaixonava por uma Menina.Então, eu comecei a viajar na idéia de que o Mar, o infinito, o forte e condizente - Mar. De 4 por uma garota, na minha imaginação alguém simples, uma garota nem mais alta, nem mais vestida, nem mais bonita, mas que certamente brilhava mais e ele enxergava isso.
Pois é, como dizia a música: a gente nunca sabe de quem vai gostar.

E voltei a me perguntar “quando tudo chega ao fim, o que a gente faz com o que ficou?" Buscando respostas pensei "se ficou, não chegou ao fim" e "se o fim, for o começo?

Alem de perguntas, dúvidas e falta de respostas, me veio uma angustia daquelas que apertam o peito, que mostrava uma falta não dá presença, o do passado, mas daquilo que não cheguei a viver.

Como se houvessem várias idéias escritas em minha mente e cada uma delas fosse uma mentira.

Eu não queria que todo mundo acreditasse na gente, bastava que eu e você.

Porque andam dizendo por aí que o vestígio de chama de sentimentos nobre no meu coração apagou, sim, quando tudo me falta, quando me falta amor, eu lembro das estradas, mas estradas andam escuras, tortuosas, as luzes me faltam e me vejo cega, em meio ao caminho desconhecido, inédito, novo, eu sonho com um sinal, com você me puxando pela mão, eu soltando o mundo. Sim, o primeiro passo é o salto mais largo e nós sabemos disso.

Acho que pode ser cedo, pode ser tarde, pode ser o momento, eu tenho feito pedidos as estrelas, conselhos ao céu, contando para a lua, mas tem coisas que eu preciso dizer e não sei como.
Quero nossa historia, quero no muro, na casa, no céu, na vida, em você.

Nós não temos nada em comum, seria fácil como previsível, os trilhões de motivos óbvios e persistente que eu encontro para te querer tanto assim.

Como uma criança pega fazendo arte eu te olho, eu te exalto, imploro, eu começo a sorrir, como a tal criança de 13 anos, eu te peço deixa eu erra, deixa eu crescer para você - em você,  me deixa te fazer rir por umas mil encarnações quando você estiver com ódio, pedindo paciência aos céus.

Por mais masoquista que soe quando você chegou de repente foi como se tudo o que parecia frio, escuro, vazio, estivesse pegando fogo, havia brilho, encanto, magia, beleza em meio a uma dor, um caminho desconhecido, mas com pontos de luz e que instiga, aguça a jornada.

Exatamente isso, eu te vejo de um ponto de vista diferente, como se gostar de você fosse um caminho, um caminho desconhecido, um desconhecido que tem florescido lindamente, um crescimento o qual quero cristalizar, mas em alta velocidade continuo, acelero, por não conseguir mais parar esse trem.

E continua sendo apenas o Desconhecido. Talvez um velho conhecido, mas receio abrir caminho de novo. Certa vez eu li que uma pessoa escreve sobre a vida, como quem olha de uma janela, mas não consegue vive-la. Pois é.



segunda-feira, 25 de julho de 2011

A gente aprende..


Esses dias tem sido minha melhor fase, tenho conhecido muita gente linda e interessante, algumas tem ficado, sabe? E eu ando tentando deixar acontecer, tentando ser feliz sem sufocar, eu não prometo nada e não me cobro nada não.
Indo a uma rave, dois amigos comentam que gostariam de ser igual a mim "solta e não sofre por ninguém", eu ri e imaginei a imagem que eu passo de ser robótica.
Acho que o segredo é que eu já estive do outro lado e sei o que é não ser assim, como boa aluna da vida aprendi de uma forma tola que NUNCA se deve por o que se senti a frente do que se sabe

domingo, 10 de julho de 2011

Alienação.


Angustiada, cansada, sem saber o porquê, eu quero gritar e não sei o quê, ou para quem.
Segundo o zodíaco, um dos pontos primordiais é a lealdade, e ultimamente eu tenho ido tanto, tanto contra isso. Por mais que eu me doe, ou goste, não consigo me entregar, como se em meio ao vôo eu corresse da queda, e um imã me trouxesse para o chão. Algo em mim por mais que grite: permita, se entrega.
Não consegue acreditar em suas próprias preces, não consegue acreditar em palavras, é exatamente isso, tudo para mim agora soam apenas como palavras, palavras que na hora fazem sentido, mas após vem a ser assim como bonitas, vazias.
Eu acho tudo hipocrisia começando pela minha amnésia alcoólica chegando a minha ressaca moral, até os erros dos outros que não justificam os meus.
Eu quero ser feliz, quero ficar em paz, quero fazer alguém feliz, quero construir a paz nesse alguém, mas que alguém? E isso não é um “cadê?”, e sim um “qual?”.
Eu tenho estado muito exausta de palavras, frases prontas, eu quero realidade, mas eu corro dela, e lá vem a outra hipocrisia.
O mundo tem me parecido tão ilusório, surreal, a mídia faz propaganda do que a sociedade protesta, “não se aceita a adoção para um casal homossexual, mas porque é comum ver uma mãe jogar o seu filho no lixo?”. Pode ser outra das minhas sandices, mas de boa, eu vejo amor onde vêem pecado. 
O que vejo? Eu só vejo Alienação. Eu não quero olhar para traz e continua me sentindo uma pessoa fria, e ao mesmo, eu sou feliz por não prosseguir tão boba e perdida.
Sabe, eu só quero retroceder a época que eu era fiel aos meus princípios, ao que eu sentia. Relacionamentos da boca para fora, palavras soltas, frases feitas, “medo do tal do amor”, saudade do que não cheguei a viver, corpos em chamas seguidos de extintores, sentimentos bonitos e vazios, me esgotaram. Há maior sinceridade nos meus palavrões. Eu quero liberdade nas minhas escolhas, quero me aprisionar em uma única opção. Eu quero tocar alguém com o coração, quero sentir o céu ao alcance das mãos. E é só.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Maré .


Vou contar um vício, uma das manias mais saudáveis
que eu tenho é andar a noite sozinha, sério, eu acho que é um dos poucos momentos que eu tenho comigo mesmo, talvez o único momento que eu reflita, ou no mínimo que eu pare pra pensar, mesmo sem grandes resultados. Sábado passado eu estava para baixo, tinha trocentos planos, mas não queria nada, diferente do habitual não queria música alta, muitas pessoas, ou risadas incansáveis, eu não queria casa, eu queria sossego, queria pensar, mudar.
E apesar de não parecer, eu tenho muita fé, eu acredito na natureza, eu creio no criador.
Então, eu queria ver a imagem mais linda no meu ponto de vista, ver a união do céu com o mar. Queria admirar o infinito, queria buscar o horizonte, queria sentir a maré, chutar areia, marcar pegadas. Eu fui para a praia, andei sentindo os pés na água quente comparada sob o sol (pensei que ironia da criação), senti o sereno da noite imerso ao cheiro da maré (naquele momento me pareceu essência), ouvi as ondas se chocarem numa sintonia perfeita e imaginei que essa deve ser a balada perfeita para Deus, eu ri de estar ali admirando coisas que poucas pessoas hoje em dia param para pensar, ri de em meio a tanta coisa acontecendo eu arranjar uma fuga no mar, então eu pedi que ele levasse sabe? Tudo aquilo que está difícil e chato de carregar. E me senti leve.
Enquanto a minha caminhada ao mar, além de voltar leve, ao chegar em casa descobri que além de levar, o acaso me trouxe, me trouxe algo que eu meio ao caminho eu havia perdido, algo que faz tempo que eu havia “cansado”, alguém que brilhou, sorriu e encantou, a sei lá 1 ano, eu tinha parado de escrever a respeito, alguém que a tempos atrás me despertou uma coragem inexplicável, mas por algum acaso não prevaleceu.
Depois da praia ao chegar em casa eu ouvi de você tudo o que naquela época eu sonhava em ouvir, foi engraçado, porque não achava que faria alguma diferença, na verdade não achava que você pudesse estar se sentindo, mas fisiológicamente descrevendo ativou todo o meu sistema autônomo, rs, você voltou com meras palavras trouxe tudo outra vez, sei lá se por carência, carinho ou aquele sentimento mais nobre de um ano atrás, o mais nobre que em meio que eu conheci, e por algum motivo eu bloqueiei repetir. Como se enviasse a resposta de um desejo que nem havia chegado ao coração, o mar me trouxe novamente você, e como dívida eu prometo não mais perder.
Você deve estar me achando mega hippie. Mas experimente admirar as coisas simples.
A natureza escuta, entende, o Criador responde!
Meu estado? É, uma vontade de entrar no mar na velocidade de um jet ski, dessa vez vou com calma, remando, re-amando. ;)

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Monopolizando.


Eu sei que eu fiz tudo errado, como sempre - mais uma vez,  talvez por isso  releve como algo comum, não é a primeira vez, nem será a última. É parte do que sou, auto eficiência em ser uma ‘merda’.
Sabe, eu andei meio dividida. Pois é, quando eu chego a qualquer tipo de envolvimento é tudo muito turbulento, sempre. Eu só queria um pouco de paz, sabe?
Voltando ao assunto, sabe aquela meiose com erro genético? Rs
Exatamente assim, estava dividida entre duas pessoas e o mundo, engraçado né? Eu sempre opto pelo mundo, confesso, mas dessa vez eu realmente blefei, havia o primeiro alguém qual eu queria a tempos, e enfim, consegui (parabéns pra mim), foi como conseguir o ingresso do Rock in Rio no primeiro dia e sem entrar na fila, que sensação fantástica, cheguei a pensar que talvez fosse meu lado leonina gritando *poder*, mas não, eu realmente precisava.
E em meio a essa conquista exatamente na fase do “rock in rio” apareceu o segundos alguém,
alguém esse que em uma semana conseguiu mexer com todos os meus sentidos, conseguiu  me dar sensações que muitos não conseguiram com anos de casa, esse alguém aguçou minha curiosidade, minha vontade, aquele sentimento morto de saudade, no entanto, uma saudade de coisas que eu nem cheguei a viver, uma saudade de alguém que eu não havia conhecido.E como se não bastasse o terceiro, eu tenho a minha sede pelo mundo, fome de viver, tara pelo novo, desconhecido e a minha admiração pela liberdade.
O primeiro alguém está presente, diariamente, faz parte do meu ciclo de amizades, e nem que eu quisesse eu conseguiria mudar isso, porque por ele tenho apreço, carinho, além de “dívidas”. O segundo alguém está na cabeça, no sangue, coração, apesar do longe anda tão presente. O terceiro é aquele que nunca me deixou na mão, que não me causa dor, ilusão, é o meu automático, é parte de mim, do que sou, do que não sei.
Pois é, então surgiu meiose, como se houvesse uma divisão perfeita de três fatores, não importando a ordem, segundo a tese “a ordem dos fatores não altera o resultado”, uma clonagem de valores nos sentimentos, apesar de diferentes, eu não conseguia distinguir.
O fato é que ontem eu estive com os três, cara a cara, frente a frente, mas diferente dos outros dias, eu sabia que na balança tendia para um lado, só não sabia o que fazer com isso.
Eu achava que tinha cortado laços, apesar de saber que tem laços que não se rompem facilmente. Então cheguei a festa e eu sorri e ri, porque você chegou monopolizando tudo, até o mundo parou para te ver passar, eu pensei ‘foda-se o mundo, eu largo ele para segurar sua mão’,,eu te vi no pódio sem chance de ultrapassagem, você estava lá em primeiro lugar, eu ‘caguei’ pro mundo eu só queria segurar sua mão, sentir teu abraço, teu cheiro, admirar seu sorriso durante horas se pudesse, dentre tantas expressões genética, eu te denominaria DNA apenas pela alta capacidade de multiplicação, que estrago um abraço, um sorriso e o olhar, conseguiu fazer. Houve transcrição, tradução, você sintetizou toda e qualquer dúvida, toda e qualquer divisão. Era só com você que eu via resultado, soma. Que sorte a minha, viu?
E minha cabeça esta explodindo aqui, por conta da bebida, associada a não ter te contado nada disso, e ainda ter saído de mãos dadas com o primeiro, quando tudo o que eu queria era você segundo, por tempo indeterminado. Houve mudança estrutural. Mas há mudanças que vem para o bem. Oficialmente segundo, seja bem-vindo. Eu tenho sonhos, e são com você e para agora. Um beijo. Até um dia.


domingo, 19 de junho de 2011

Considere.


hoje eu senti vontade de te ligar, de saber como você está? por que não fala mais comigo?e por que você sumiu? De você dizendo estou na varanda fumando e te ligando escondido.. De você dizendo que gosta do meu beijo.. Que pararia o tempo no nosso abraço e repetindo o quanto me acha linda, de te ouvir me chamar de estúpida, insensível, idiota, porque não respondo o que você fala, mas sabendo que cada silaba ficava ecoando, cada sorriso, gosto, onde um de nós estávamos, ambos estávamos ali. Sim, seria hipocrisia negar que eu esqueci ou não sinta falta de tudo isso. Mas uma falta diferente, diferente das outras vezes foi só vontade, como a de voltar a infância, passou tão rápido e tinha uma ligação lá que não era sua, como isso doía, não mais..
eu quis sacudir nossas vidas, aquela vida que era nossa e receber uma resposta para essa coisa que não cala “por que nos deixamos se perder?” “podia ter sido diferente!” “podia ter sido mais do que sonhamos. Por que?”
Ai, além de ressuscitar o passado, que a muito já vem “camuflado”, veio o atual, o atual que eu tanto planejei, que tanto quis e que quando consegui, me senti realizado, continuei, mas apareceu você tão repentino, assim como, vassalador,
Sem me dar opção, numa velocidade maior que meu pensamento em negar, qualquer passo ao meu encontro,  então, eu passei o dia me perguntando “será que dessa vez vai ser diferente?”
hoje eu senti uma falta grande meu dia foi produtivo, porem algo fazia falta, alguém faltava ali, alguém que tem feito essa falta durante toda a semana, alguém que eu não esperava, mas veio na medida “certa”, de um jeito único e que eu faço questão que dessa vez fique.
Então, hoje quis gritar alto, porque eu sabia o que era, quis contar pro mundo o que me afligia, quis berrar aos 4 ventos o motivo da minha semana ter sido tão linda, sorridente, contagiante.. Quis desenhar exatamente o que estou sentido, cuspi palavras, e faço isso até agora, mas nada..
Pois é, quanto efeito, que sorte a nossa, hein?
É encanto, magia, força na intenção, algo em mim depois de tanto tempo e diferente de sempre escandaliza: permita-se, permita-se!  
Um sentimento leve. Que parece conspirar junto aos 4 elementos da terra.
É, uma saudade dos mil anos que passei sem esse novo alguém, dos mil anos que quero passar ao lado.. uma saudade dos dias que o tenho por net, torpedos e ligações..
Das vezes em que ao ouvir a voz imagino o cheiro. Saudade da vontade de beijar seus olhos. De rir na sua boca. De sentir seus cabelos. De olhar teu sorriso.
Pois é, fico aqui sonhando você comigo. Levando você comigo. Guardando você comigo. Vou te casar comigo, viu?
Então, sorri, sorri, brilhei e ri, porque é isso, eu vim te ver apenas.
E estranho, a vida corre, né?
Considere: eu te quero mais bem que nunca, toda sorte pra você, vocês, pra mim e pra nós! ;)

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Suave.



É, simples. Em meio a dias frios e chuvosos. Pensamentos altos. Edredom.
Coração independente. A gente conclui que ainda quer algo mais.
Não adianta tentar dormir porque só consegui bagunçar a cama, não se satisfazendo com a bagunça que está a vida.
Mas acho que a gente é que é feliz, enquanto NADA acontece.
É estranho pensar na palavra “nós” e não associa-la a mais alguém.
Acho que me acostumei com a “falta”- comodismo, quem diria eu.
Estou aceitando o fato..
Depois de tanto arriscar por essa palavra, depois de tanto me arriscar, depois de notar que eu deveria ter me arriscado mais, e ao mesmo que se assim fosse não seria talvez tão diferente.
Eu aprendi que o mais difícil do fim, da confusão, do labirinto, é a idéia de ter se perdido no caminho. Nada, nunca parece suficiente e qualquer coisa basta, eu não consigo simplesmente abstrair por mais que eu encene bem, não é meu dom, mentir para si mesmo.
E em meio a um turbilhão de lembranças, emoções, conquistas e o sentimento mais intenso, me assusta o fato de que eu esteja esquecendo, sinapses se tornam cada vez mais lenta, a distancia aumenta e no meu ciclo já não existe tamanha fé e querer. Eu fico me perguntando ‘Do que serve sentir, sem viver’.
Um dia a gente cansa de ficar na estante esperando o próximo carnaval.
Assim como brincar de bonecas e carrinhos, um dia a gente cresce e enjoa de brincar de amar.
Vou dormir com os anjos, acordar com o sol e ter um dia lindo, um humor suave, desejo pra você também. (:


quarta-feira, 11 de maio de 2011

Boa sorte!


Liguei o som bem alto, no intuito de assim não poder mais ouvir meus pensamentos, ofuscar aquela “vozinha” de esperança aqui. E isso não é auto defesa, ou um pedido de permissão pra ainda sentir qualquer vestígio de sentimento referente a você.

Eu só queria afastar essa coisa que ficou, isso que ainda fica e continua.

E parei aqui nesse lugar que deveria ser um simples blog, porém se tornou meu diário, meu confessionário, o único lugar que eu consigo sem medo expressar o que não consigo,

Onde não me escondo, sentimentos não ofusco, onde me libero e cuspo frases prontas, teorias sem sentido, palavras soltas.

Definitivamente, as pessoas falam coisas e por trás do que falam há o que sentem, e é ai que está o que elas são e nem sempre mostram, no que sentem.

É, hipócrita negar que eu não me importei, ou mesmo não mais me importo com tudo o que aconteceu ou não tem acontecido de uns dias para cá. Simplesmente não acredito que o que eu ache mude, as coisas são como são. E nós aprendemos muito mais das falhas do que das vitórias. Isso me faz a pessoa mais esperta do mundo. Rá.
As raras vezes em que minha mente está desocupada e vem o “downsentimental” eu  me pego rindo do quanto pobre me encontro, é como se eu tivesse numa bolha, encapsulada num mundo onde eu não precisasse de amor, não desse amor de contos, novelas, sinto como se o mais próximo desses sentimentos ainda ecoasse aqui mas de uma forma assustadora, tenebrosa, como aquele estrondo de tempestade, com estrago de um dilúvio.
E foi chegando a essa conclusão, que resolvi abrir a porta ao novo, talvez o “passado” só deixe de ser “passado” quando a gente se entrega ao novo, se abri a visitações, a sensações inéditas.
É isso que seja, let it be, eu não vou me prometer nada, nem te cobrarei nada não e de uma coisa esteja certo: me conheço o bastante pra não errar nas mesmas coisas de antes, eu já vivi o necessário pra não cometer os mesmos erros que cometeram comigo.
Por isso, estou indo sem tirar o pé do freio, devagar, calma, estou cuidando de você, aproveite meu abraço ele pode ser bem mais sincero que meus beijos.
Repito, let it be, mas não me venha com superfícies, quero aquela sensação de ir mais fundo posso ser um acidente grave, eu posso ser tudo o que você queria e nem sabia..
Ou eu posso ser os dois, é só você dizer o que quer que eu seja.
É uma curiosidade que me consome, é uma vontade que não tem preço, e ao mesmo é um receio de não estar pronta para outra, é uma esperança de ouvir algo que ainda me faça ficar, voltar, é um desinteresse, um :  Estou nem aí – para porra nenhuma.
Talvez o fato de algo que eu tanto queria ter ido embora tenha me feito descobrir tantas outras coisas, necessidades mudam. Eu tenho urgência por sei lá o que, entretanto, quero tanto curtir a “amizade”, sim é bem vibe positiva, apreço, sem drásticas intenções, talvez eu ainda esteja muito presa ao que não existe mais, talvez seja receio ou esteja tudo muito recente para mim, so let it be.
Eu não tenho dúvidas de que não escolheria outra vida, no entanto, se eu pudesse mudaria todo o meu acaso num passe de mágicas.
De mais a mais, eu sou um risco que você tem a correr, pegue tudo o que você tenha direito. Boa sorte. Se havia opção, hoje não mais.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Conto.


É, plena segunda. Um Dia longo. Inicio da semana. Recordações do final da semana passada, rs. Faculdade. Trabalho. Casa. Dialogo rápido com a minha mãe. E o último foi exatamente o súbito dentre todos os demais.

Ao chegar em casa, em meu quarto estava eu mexendo em uma gaveta e por algum acaso, ela resolve desenterrar um passado “mal resolvido”, milhares de pensamentos desfaleceram quando eu a ouvi perguntar:
- Porque você ainda guarda isso?
- É só uma carta, mãe. É só uma carta que não foi entregue.
- E que você guarda! E um dia ela será?
(PAUSA, UM SILENCIO FANTASMAGORICO, ECOOU. ELA SE FOI, SEM DIZER OU OUVIR MAIS NADA. NUM SILENCIO QUE DIZIA TUDO.)
O fato é que eu queria ter respondido, mas como dizer algo que o receptor não quer ouvir? Ou que você nem mesmo sabe expor? Como reviver um assunto depois de tanto tempo enterrado?
Sim, mãe, você me ensinou muita coisa e algumas delas é não ser hipócrita, não mentir para você e nunca  deixar de valorizar seu  depósito de confiança.
Minha resposta foi o silencio, um silêncio ensurdecedor, megafonico, uma resposta que a muito eu nem 
tinha me dado. A resposta é que  eu não sei responder, mas me faço essa mesma pergunta todos os dias.




sexta-feira, 29 de abril de 2011

Percepção.


Na volta do trabalho, ao chegar à rodoviária, havia uma moça, um bebê de colo e outro pequeno menino na faixa de 5 anos, com uma caixa de  chiclete pedindo para que comprassem. Quando a menina, sim era uma jovem mãe, gritou e surrou o pequeno menino, porque ele estava brincando com um copo de “guaravita” ao invés de vender, a mulher se afastou e o menino chorando me disse: ‘moça, licença se não vai te  sujar’, jogou o copo de guaravita com ódio no pneu do ônibus e ao mesmo tempo ele virou de costas andando em direção a mulher, sorrindo e pulando, com a caixinha na mão, começou a dançar, fazer passos e passos de hip-hop, e por incrível que pareça, numa sincronia submersa, eu não conseguia tirar os olhos daquela criança, a fila andava e eu boquiaberta sorria junto com ele, dança mentalmente, acompanhava cada passo, por falta de naturalidade somente por isso, eu não fiz o mesmo que aquela criança.
Eu só conseguia raciocinar a simplicidade e em tão pouco uma alegria sem motivo, ele só queria brincar. O que ele deveria estar fazendo, eu percebia o quanto ele gostava daquilo, o quão rápido o que doeu foi absorvido e em troca veio alegria acompanhada de inocência, o quanto era divertido pra ele apenas dançar, sabe?
Ele não guardou magoas, quando se é criança a raiva é instantânea, quando se é adulto nela se jura de morte e muitas vezes se cumpri;
se uma criança muda de humor em segundos é pela candura, se um adulto tem a mesma ação é bipolaridade;
quando se é criança 3 pedras no caminho é brincadeira, é escravo de jô, para o adulto 3 pedras no caminho são lançadas e]ou no mínimo se tornam 6 palavroes;
crianças se divertem inventando  dança, adulto faz dança para ficar famoso e aparecer na TV;
a criança na exploração ela perdoa, sorri e brinca e não procura entender, o adulto quer julga, sofre por antecipação, trabalha em excesso pra fazer dos seus valores o dinheiro e o poder;
a criança quer escola para ser orgulho dos adultos, os adultos querem criança para receber bolsa escola;
criança não se importam, não se culpam e cativam corações, adulto passa o dia comparando, reclamando e somando depressões; a criança não se preocupa com sua reputação, com o julgamento da sociedade, o adulto passa a vida somando idade, ao invés de emoção; a criança quer papel e caneta  para fazer desenho, o adulto quer notas e chaves para mostrar riqueza. Quem é mais rico?
Deus.. Sei que não sou adulto, mas como eu senti saudade de ser criança

domingo, 10 de abril de 2011

Pacto de paz!


Desde o último sábado, uma semana atrás, muitas coisas aconteceram. Fui metralhada de acontecimentos, alguns bons, outros que pareciam ser o fim. Uma das semanas mais longas da minha vida. Coisas na família. Nos sentimentos. Provas.Novo trabalho. Revi pessoas, amigos e amores. Descobri irmãos.
Dentre tantos acontecimentos, vi minha vida tomando rumos não desejados. Sim, eu assisti alguém que eu muito queria perto, indo para longe, e não fiz absolutamente nada para que assim não fosse. Eu travei diante das minhas fraquezas, medo e orgulho. Continuei paralisada, te vendo ir embora, nos vendo se perder pelo caminho. E por mais que eu quisesse sair correndo e gritar coisas no teu ouvido até você notar que apesar de não pendurar faixas, eu vivo escrevendo aos céus o quanto eu preciso de você, o quanto você me fez crescer e que eu aprendi a ser melhor pra você. Meus pés, meu cérebro sofreram impulsos inibitórios, vendo você em outras mãos, mãos que não eram as minhas. Do outro lado só. Quando ao meu lado eu queria. A vida impondo um rumo onde eu não era mais o ponto de chegada e sim de partida
E nessa semana eu matei você, eu bloqueei qualquer parte minha de sentir qualquer contato seu, eu odiei perceber que eu sentia. Assim descobri que sabedoria não é reviver historias ou falecer passados, sabedoria está em deixar ser quando preciso, sabedoria é perceber que quem tem que ficar, sempre fica.
Sabedoria é ter ciência de que você pode fazer milhares de coisas consideradas corretas, mas será julgada e lembrada o resto da sua vida por aquela que você fez considerada errada. É saber que decolar é opcional, mas o pouso é obrigatório. Sabedoria é você ter coragem de superar seus medos, receios, é você ter serenidade na consciência. Sabedoria é também conseguir discernir que quando alguém levantar pra sair nem sempre perde o lugar. Ao contrario do dito. Esses dias apesar de alguns tristes me serviram como crescimento.
O que me faz ter certeza que a vida é um livro aberto e eu estou aqui pra ler, escrever, destacar.
A gente só quer que seja simples, bom, fácil. Mas imagina a monotonia?
Por fim, pisei no freio, não para parar a rota, apenas para analisar a tamanha agilidade que ela estava correndo, para ousar andar na velocidade que basta, para que não haja então acidentes graves. Decidi estacionar literalmente de frente ao mar. Num pacto de paz com a alma, com a vida, com o mundo.
Às vezes nosso interior requer que a gente deixe de ser. Leva pra vida!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Não fez sol.




Não fez sol. Nem deu chuva. Quem diria, eu que tanto gosto me identifico com os meios. Eu olho ao redor e estão todos tentando, sempre e sempre, parece vital. Quero que fique claro que cansar é diferente de desistir. Talvez mimo, realismo ou medo, vai saber. Apenas não vim testar a minha fé, não entro em jogo pra perder. E não acho digno nadarmos contra maré, pra ser sincera, eu nem sei nadar em mares, imagina enfrentar correntezas, pode até parecer fraqueza, eu estar pulando do barco, mas é que remar se torna fatigante quando se está andando em círculos. E se dentre tantos caminhos não mais nos cruzarmos, desejo 50% de toda a felicidade do mundo, desejo alguém que aproveite tudo o que não valorizei no tempo certo, na verdade do jeito certo, alguém que te complete e seja tudo o que eu quis ser tarde demais, que sinta o quanto que eu senti , que cuide como eu não ousei, e agradeço-te por ser uma lembrança linda quando olhar pra trás.

Então, decidi, to pulando do barco, antes que isso aqui afunde, vou pra areia por meus pés no chão, sentir a base e dar sete sagrados pulinhos nas ondas, pra variar, vai que trás sorte?
Não costumo me preocupar se o próximo passo será mergulho, afogamento, queda ou vôo, eu sempre vou. É isso.
Não fez sol, não houve luz e anda muito frio por aqui. Eu to levando a saudade.
Sentarei nas pedras, apreciarei a “vibe”, calcularei o infinito e pedirei ao horizonte que seja lindo o que vier mim, o que vier pra você, o que der pra “nós”.