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Quem sou eu

Rio de Janeiro, Brazil
Eu sou Vanessa Provietti, tenho 30 anos, sou carioca, sou loira, sou leonina e tricolor. Mais uma apaixonada por palavras e quando grito em silêncio: escrevo.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Boa sorte!


Liguei o som bem alto, no intuito de assim não poder mais ouvir meus pensamentos, ofuscar aquela “vozinha” de esperança aqui. E isso não é auto defesa, ou um pedido de permissão pra ainda sentir qualquer vestígio de sentimento referente a você.

Eu só queria afastar essa coisa que ficou, isso que ainda fica e continua.

E parei aqui nesse lugar que deveria ser um simples blog, porém se tornou meu diário, meu confessionário, o único lugar que eu consigo sem medo expressar o que não consigo,

Onde não me escondo, sentimentos não ofusco, onde me libero e cuspo frases prontas, teorias sem sentido, palavras soltas.

Definitivamente, as pessoas falam coisas e por trás do que falam há o que sentem, e é ai que está o que elas são e nem sempre mostram, no que sentem.

É, hipócrita negar que eu não me importei, ou mesmo não mais me importo com tudo o que aconteceu ou não tem acontecido de uns dias para cá. Simplesmente não acredito que o que eu ache mude, as coisas são como são. E nós aprendemos muito mais das falhas do que das vitórias. Isso me faz a pessoa mais esperta do mundo. Rá.
As raras vezes em que minha mente está desocupada e vem o “downsentimental” eu  me pego rindo do quanto pobre me encontro, é como se eu tivesse numa bolha, encapsulada num mundo onde eu não precisasse de amor, não desse amor de contos, novelas, sinto como se o mais próximo desses sentimentos ainda ecoasse aqui mas de uma forma assustadora, tenebrosa, como aquele estrondo de tempestade, com estrago de um dilúvio.
E foi chegando a essa conclusão, que resolvi abrir a porta ao novo, talvez o “passado” só deixe de ser “passado” quando a gente se entrega ao novo, se abri a visitações, a sensações inéditas.
É isso que seja, let it be, eu não vou me prometer nada, nem te cobrarei nada não e de uma coisa esteja certo: me conheço o bastante pra não errar nas mesmas coisas de antes, eu já vivi o necessário pra não cometer os mesmos erros que cometeram comigo.
Por isso, estou indo sem tirar o pé do freio, devagar, calma, estou cuidando de você, aproveite meu abraço ele pode ser bem mais sincero que meus beijos.
Repito, let it be, mas não me venha com superfícies, quero aquela sensação de ir mais fundo posso ser um acidente grave, eu posso ser tudo o que você queria e nem sabia..
Ou eu posso ser os dois, é só você dizer o que quer que eu seja.
É uma curiosidade que me consome, é uma vontade que não tem preço, e ao mesmo é um receio de não estar pronta para outra, é uma esperança de ouvir algo que ainda me faça ficar, voltar, é um desinteresse, um :  Estou nem aí – para porra nenhuma.
Talvez o fato de algo que eu tanto queria ter ido embora tenha me feito descobrir tantas outras coisas, necessidades mudam. Eu tenho urgência por sei lá o que, entretanto, quero tanto curtir a “amizade”, sim é bem vibe positiva, apreço, sem drásticas intenções, talvez eu ainda esteja muito presa ao que não existe mais, talvez seja receio ou esteja tudo muito recente para mim, so let it be.
Eu não tenho dúvidas de que não escolheria outra vida, no entanto, se eu pudesse mudaria todo o meu acaso num passe de mágicas.
De mais a mais, eu sou um risco que você tem a correr, pegue tudo o que você tenha direito. Boa sorte. Se havia opção, hoje não mais.

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