Seja bem-vindo, volte sempre e o último a sair apaga a luz ! :D

Quem sou eu

Rio de Janeiro, Brazil
Eu sou Vanessa Provietti, tenho 30 anos, sou carioca, sou loira, sou leonina e tricolor. Mais uma apaixonada por palavras e quando grito em silêncio: escrevo.

domingo, 18 de março de 2012

Voltar para casa ?






Final de semana, onde diferente dos muitos outros eu passei em casa, família, amigos, festa e open bar, sim, não tenho do que  reclamar, mas o interessante não é chegar aqui e descrever meu Final de semana, e sim a ausência daquela necessidade e ansiedade que eu encontrava em todas as sextas passadas.
Muitos não entendem, define como: tristeza, “paixonite”, autismo, TPM, falta de dinheiro, amadurecimento, etc. Mas de verdade nada disso em qualquer período da minha vida social foi  motivo ou suficiente para que eu passasse um final de semana em casa.
Eu sou apaixonada por gente, por música alta, por pessoas “libertas” para serem o que são, por open bar, por noite, por me cerca de amigos na sexta a noite, no sábado a noite ou no domingo a tarde. (Quando le-se SOU, é SOU MESMO.)
Entretanto, existe um momento da vida que acredito que a gente precisa parar, pensar, por os sentimentos no lugar, por limite ao que é excesso, porque se não isso fica sem sentido, vazio.
E essa minha época é agora, não estou com nada pressuposto acima, só estou cansada de tentar abraçar um mundo com apenas dois pequenos braços, estou cansada de cuidar de tantas feridas, tudo bem que do meu jeito, mas cansada de servir de “tampa buracos” pra gente que não está disposto a aceitar a cura e continua voltando para o vetor, gente que diz sentir tanto sem sentir porra nenhuma, gente que te instiga, alimenta e se auto denomina de alta, pouco se fodend*, para o trabalho que a gente desempenhou, tal como mal sabendo que a recaída é muito pior.
É, isso não estou aqui para tapar buracos, apesar de estudar saúde não sou especializada em cardiologia para ficar curando corações, que por apanharem um pouco, acreditam que tem o direito de bater  também - no sentido literal, acredite ou não, também tenho as minhas patologias, de problemas cardiovasculares o mundo está cheio. Rs
Estou cansada das variações de casa cheia, casa vazia, casa cheia, casa vazia. Não quero agregados, não quero inquilinos, não quero sem tetos, não sou albergue, não ofereço pernoites, se for pra vir que fique claro: agora quero que me compre, me leve a casa por inteira com cardiopatias, cicatrizes, e o que mais tiver. É, eu amo o cuidar, mas hoje eu quero é ser cuidada !
E se não for pedir muito, deixa eu gritar: você já pode voltar para casa ? :)

domingo, 4 de março de 2012

"Roleta Russa"

 






Sabe, é estranho olhar meu passado e notar que a pior e melhor parte dele
sempre me levara de volta a você.
Às vezes acho que o destino por alguma ironia resolveu jogar com a vida
e o tragico é que nessa brincadeira de perda e ganho, ele me levou exatamente você.
Como uma especie de "roleta russa" com alguém que até então não faz idéia do valor que a vida tem. Mas após o jogo quando você percebe que sobreviveu, tem a ousadia de achar que ninguém mais conseguirá te deter.
Por vezes eu pensei "não é para ser", "não dá pra mudar", "não será como antes", onde muitas dessas não se tratou de pergunta, mas de fraqueza, receio, orgulho.
Porém
como é possivel após 7 meses, eu ainda estar aqui?
Sentindo, como se algo me fizesse esperar, como se algo me prendesse a você, vou além,
como se algo ainda precisasse existir por eu e você.
Seria hipocrisia dizer que não sinta certa vontade de pegar o mundo todo, sem tempo previsto. Entretanto, é completamente diferente, incomparavel com o anseio que guardo de querer ser melhor pra sempre com você.
Cada milimetro do meu cérebro implora que eu te esqueça agora, tal como voccê provavelmente o faria, mas algo mais forte que qualquer estimulo cerebral, algo maior que a razão, grita que não quer perder qualquer vestigio que ainda reste de chance para aprender a ficar contigo.
E eu sei que em meio a uma "roleta russa" alguém não volta a salvo, também sei que perder faz parte do jogo, que muitas vezes a gente joga errado, muda as regras. E eu estaria mentindo se dissesse que nunca blefei, não me arrependo de qualquer passe errado que eu tenha dado, me arrependo sim de diversos passes dados, tal como de muitos outros não dado. A questão é que se você voltar atrás e mudar 5 minutos errados do jogo, você pode mudar uma vida, você pode deixar de dar trocentas jogadas fantasticas mais a frente, pois é a vida não permiti "efeito borboleta" ,não há ensaio, não há retorno, muitas vezes você vai dar de cara com a contra mão sim, o fato é até onde você iria para reconquistar o jogo, não se trata do quanto você fez errado, mas do quanto você está disposto a fazer o certo, não se trata de quem ganhou ou perdeu na "roleta russa", mas do quanto você descobriu sobre o valor que tem a vida.