Não fez sol. Nem deu chuva. Quem diria, eu que tanto gosto me identifico com os meios. Eu olho ao redor e estão todos tentando, sempre e sempre, parece vital. Quero que fique claro que cansar é diferente de desistir. Talvez mimo, realismo ou medo, vai saber. Apenas não vim testar a minha fé, não entro em jogo pra perder. E não acho digno nadarmos contra maré, pra ser sincera, eu nem sei nadar em mares, imagina enfrentar correntezas, pode até parecer fraqueza, eu estar pulando do barco, mas é que remar se torna fatigante quando se está andando em círculos. E se dentre tantos caminhos não mais nos cruzarmos, desejo 50% de toda a felicidade do mundo, desejo alguém que aproveite tudo o que não valorizei no tempo certo, na verdade do jeito certo, alguém que te complete e seja tudo o que eu quis ser tarde demais, que sinta o quanto que eu senti , que cuide como eu não ousei, e agradeço-te por ser uma lembrança linda quando olhar pra trás.
Então, decidi, to pulando do barco, antes que isso aqui afunde, vou pra areia por meus pés no chão, sentir a base e dar sete sagrados pulinhos nas ondas, pra variar, vai que trás sorte?
Não costumo me preocupar se o próximo passo será mergulho, afogamento, queda ou vôo, eu sempre vou. É isso.
Não fez sol, não houve luz e anda muito frio por aqui. Eu to levando a saudade.
Sentarei nas pedras, apreciarei a “vibe”, calcularei o infinito e pedirei ao horizonte que seja lindo o que vier mim, o que vier pra você, o que der pra “nós”.
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