Seja bem-vindo, volte sempre e o último a sair apaga a luz ! :D

Quem sou eu

Rio de Janeiro, Brazil
Eu sou Vanessa Provietti, tenho 30 anos, sou carioca, sou loira, sou leonina e tricolor. Mais uma apaixonada por palavras e quando grito em silêncio: escrevo.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Vai !

Vai menina, fecha os olhos. Solta os cabelos. Joga a vida.
Como quem não tem o que perder. Como quem não aposta. Como quem brinca somente. Vai, esquece do mundo. Molha os pés na poça. Mergulha no que te dá vontade. Que a vida não espera por você. Abraça o que te faz sorrir. Sonha que é de graça. Não espere. Promessas vão e vem. Planos, se desfazem. Regras, você as dita. Palavras, o vento leva. Distância, só existe pra quem quer. Sonhos se realizam, ou não. Os olhos se fecham um dia, pra sempre. E o que importa você sabe, menina. É o quão isso te faz sorrir. E só.

Caio F. Abreu

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Paradoxo !



Ordinárias banalidades. Se planejar. Sem pestanejar. Hoje eu vi você. Você que já parece fazer tanto tempo fora do meu “nós”. Me fez fechar os olhos num abraço tão rápido e receioso.
Notavelmente veio a consciência de uma saudade que eu nem sabia sentir, sim senti saudades desde a ultima vez.
Mas isso não muda os fatos, nem os anulam. Tivemos escolhas e agora isso inclui outras historias, outras pessoas especiais pra gente e até outras paixões, acredito.
Assim como confesso, foi bom te ver. Exceto a parte do teu olhar, tua boca, mínimo contato e cheiro, ainda ter um efeito convidativo.
Você me trouxe reflexões e boas memórias, sabe?
Como o quanto eu senti falta naquele teu jeito “revolts” de andar na frente, das pernas engraçadamente e quase imperceptivelmente tortas. E me fez sorrir ao ler teu nome escrito a caneta no meu ombro, imaginei que a um tempo atrás ele estava tatuado em cada milímetro do meu corpo. E atualmente não são mais nossas iniciais que aqui se encontram.
Trocamos poucas palavras, alguns sorrisos e quase nenhum contato. E em meio a silêncios abismais, eu pude ouvir o barulho que o meu e seu coração faziam.
Em algum momento cheguei a me ver me apaixonando novamente por você, então descobri que talvez eu nunca tivesse deixado de o estar. E de uma forma pacifica, fraternal até.
Mas como eu disse de inicio, ordinarias banalidades sobre um amor simples e direto.
Visão limitada.
Quando sem querer lembrei do quanto eu tenho crescido nessa banalidade, lembranças boas sim, mas quero mais, quero fatos, quero o que não tive e eu tenho aspirado o que não me cabe.
Esotéricas aspirações e lá vai o tempo, lá vem o barco e nessa excursão de idéias, minha exatidão não me traz de volta a você. Na outra margem tem alguém me esperando, e dessa vez, sem rotas, destinos ou pretenções eu quero soma e sinto o mais.
Eu lamento, sabemos não se depurar um câncer sem matar células inocentes.
Te quero bem. Te gosto muito. Sinto-te ainda. Sinto tua falta.
Mas o quero mais. Estou gostando mesmo. Não só por alternativas. Por ironia de vida talvez.
Estive certa disso. E este é o grande paradoxo.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

TO SMILE .






Domingo. 05 de Dezembro de 2010. 01h30. 06 de Dezembro de 2010.
Dores. Gente, muita gente. Música. Sentada chão. Dores no pé. Exausta. Rindo sozinha.
Ri ao imaginar quantas pessoas talvez tenham feito escolhas superficialmente mais sábias que as minhas.
Eu ri de observar o quanto apesar de jovens e achar que tudo sempre tem que ser importante, somos carentes, necessitados daquela ilusória sensação de estar junto, de se sentir apaixonados.
 Dessa precisão fútil de sentir-me momentaneamente anestesiada a me sentir em função de alguém mesmo que isso venha acompanhado de algo bom, o que raramente acontece.
Ri observando a velocidade com que envolvemos mais gente as nossas loucuras e insanidades podendo ser para o bem quanto para o mal. E o quanto criamos triângulos, quadrados e assim sucessivamente as nossas buscas incansáveis ou fracassos intoleráveis até notarmos que isso deixa a vida sem graça e às vezes apenas suportável. Quando poderia ser bem melhor. Se não fosse pelo acumulo de escolhas erradas e não pensadas.
Risadas ecoaram ao lembrar da dor que eu estava sentindo nos pés, das risadas a toa que eu tinha dado, do jeito que eu estava no chão e do quanto como louca eu tinha dançado. Fui levantar pra beber e dançar mais, então. Eu ri ao imaginar o quanto daqui a um tempo eu estarei rindo dessas minhas situações vividas ou daquelas que eu deixei de viver, acredito até que serão tão poucas, estou feliz por isso, não tem tido o percurso naturalmente esplêndido que eu imaginava que pudesse ter, é até um pouco vulgar eu confesso, mas não tenho queixas a fazer, não queria que tivesse sido de outra maneira, porque nem toda gente pode dizer o mesmo da sua vida, aí eu ri mais uma vez e dessa vez foi bem alto.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Voltando para casa.

Sabe, se você der tempo suficiente a uma pessoa ela habitua-se a tudo. E como tudo tem seus prós e contras.
Não tenho a idade de Matusalém, mas aprendi que o mundo é injusto e a vida é implacável. Que a lei da ação e reação é a que faz mais sentido. Que cada escolha terá conseqüências e dependendo da sua a conseqüência pode ser irrevogável. É, parceiro, o tempo não para pra que você volte atrás e conserte. E que isso nem de longe quer dizer que você não pode errar.
Observei que constantemente os planos mudam as rotas, influenciados por pessoas que mesquinhamente não aceitam o que você é e em troca tolamente a gente acaba pensando mais nessas pessoas do que na gente e abre mão do que se quer ou sente.
E eu? Eu tenho usado o meio mais errôneo tal como fácil, aquele de dar uma vivida, sabe?
É saudável, um saudável momentâneo, que não se lembra o nome, não machuca e fica distante do suicídio vulgo "amor". Mas que te inibi de sentir e, às vezes isso nos falta. Só às vezes, mesmo que soe masoquista, até a dor nos faz falta. 
É, aprendi também que a gente nunca sabe o que tem até perder.
Hipócrita até narrar isso, porque essa falta me vem muito raramente, eu gosto da mistura, de farrear, dessa vivencias incansáveis do que não se conhece, de transmitir o que muitas vezes nem se possui e de saber que não se precisa dar mais do que  dispunha, acho que nasci para isso, ou no mínimo vivi a maior parte do que chamo de vida assim. Entretanto, quando a tal "síndrome do que falta" vem, ela tortura, perfura, instiga e exatamente o que nem todo o tempo de liberdade conseguiu te apresentar, ela traz a tona aquilo que poucas vezes conseguiu sentir, aquela sensações que fizeram valer viver, ou aquelas pessoas que você toparia pausar o  mundo e construir sonhos, planos e até vida, mas que no final por alguma razão na maioria das vezes não aceitável ou conhecida, você esquece permitindo que vá esquecendo. E às vezes, me permito lavar as mãos dessa desejada tanto, quanto fútil me parece hoje, tal liberdade e chego a ouvir e soletrar: "abra seu coração, estou voltando pra casa!". Logo, tomo ciência de quantas saudades senti desde a última vez que a tive.

domingo, 31 de outubro de 2010

Inflações .


Discussão. Termino. Chuva. Noite. Derivados de etanol. Musicas. Gente, muita gente. Flash, numa cena bem remota.  Ressaca moral. Aminésia. Que irônico, nesse momento até me sinto feliz pelo final.
Agora quem deveria estar do meu lado, esta do lado de lá.
Eu não tive tempo de te contar que quando tudo parecia errado, era você quem eu queria abraçar. Sei que eu só dou mancada. Mas, juro que a intenção nunca seria magoar. Não você, você jamais. Também sei que nada justifica e que talvez nem devêssemos nos importar tanto.
Um “I’m sorry!” não bastaria, a maior loucura seria demais. Então, eu paro e continuo imóvel, inerte e entorpecida pelo turbilhão de coisas que estão acontecendo numa freqüência muito veloz, num intervalo de tempo muito curto.
Deixa, eu aproveitar o meu técnico e fazer uma linha de raciocínio indiscreto, vai.
Como se eu fosse turista tenho me aventurado em novas historias, conhecido outros lugares, credos, culturas, novos gostos, porém parte minha sempre deseja retornar ao seu país de origem. Traz de volta, por favor, traz.
Em meio a esse bombardeio de informações, você é o mais perto da paz que consigo chegar, é o mais perto do sincero no mínimo. Acho que por receio, por segurança ou até ego, não deixei isso transparecer, é que deus a paz tem me custado tão caro ultimamente.
E o fim que  eu não esperava, temia e nem queria, tudo  numa grande e irreversivel sequencia, não dá pra ter alguma certeza nesse momento. Eu só peço, calma,  venha senhor tempo, deixa.
“Podia ter sido tão diferente.” 
Hoje mais que nunca quis minha mãe por perto. Para deitar ao lado na cama mais confortável do mundo a dela, calada. Sem precisar explicar nada. Sem perguntas. Sem cobranças. Só aquela impressão de que eu não estou sozinha e, independentemente, não vou estar. Como nos velhos tempos. Isso não são lamentações, são apenas “inflações” e uma saudade.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Mais um dia.



Tive um dia não muito favorável, num engarrafamento de 2h e meia,
perdi a apresentação do trabalho que fiquei até 2h fazendo e entendendo.
No ônibus já exausta com meu hiperativismo formigando, o stress das pessoas quase contagiante, levantei fiquei em pé na janela e resolvi cantar, observando um bebê, o vi fazendo careta pra chorar, eu pensei no quanto eu queria fazer companhia a ele, mas decidi só olhar e ele me sorriu, o sorriso de um bebê desconhecido me fez sorrir por dentro, eu vi aquela criança que eu desde muito pensei em adotar, sorrindo fechando os olhos com covinha, e aquilo trouxe sol ao meu dia. Senti falta da forte tendência a sorrir quando se é criança,  mesmo que dependentes, cuidados, seguros e inocentes somos naquela faixa etária.
Tive certeza do quanto era maior que os outros sonhos a adoção, dei menção ao valor da profissão que escolhi e do quanto quero ainda pediatria no meu currículo. Dos trocentos pensamentos. Após esse imaginei o quanto gratificante é ser mãe e enxerguei que no fundo a minha mais que ninguém me ama muito, imaginei se no lugar dela eu me amaria tanto assim, é muito real quando deus compara seu amor com o delas, sabia? Imaginei a minha e outras mães, por um momento entendi o quanto elas se importam, mesmo que do jeito delas, com os seus, entendi que apesar de tudo, de qualquer coisa, nunca deixam de ser mãe. Que é frustrante se esconder atrás do que elas ditam, quando na verdade estamos é com medo do que vai ser, do quanto riscos vamos correr, ou mesmo de até onde elas vão nos amar, mas isso é confortante, assim como o amor de Deus o de mãe é o mais próximo do incondicional.
No incondicional pensei no quanto eu tenho envolvido pessoas, lugares, noites, dias.. no meu incondicional, por um instante me senti culpada, conseqüentemente, me restou a lembrança daquele momento que quero muito ter de volta, sabe? Eu lembrei do quanto deixo as coisas não terminadas, de primeiro a redenção foi a idéia de não querer que acabem, por fim, descobri que tem muito de ser uma frouxa até para encerrar, então, prolongo o que muitas vezes já entreguei os pontos.
Depois disso me vi voltando pra casa. Me perguntando o que realmente importa? Procurando respostas para o que já tinha. Pensei se era certo ou não, obter o que se deseja? Ou o que nunca será? Ou o que não pode mais ser? O quanto uns vem sempre que outros se vai? O quanto mais ausente outro se faz presente? Perder o que arriscamos muito pra conseguir? Se realmente há algo melhor? O quanto se vale arriscar por isso?
Concluindo que o que nosso cérebro e coração deseja nem sempre estão em comum acordo e em sua maioria das vezes gera tragédia. Entretanto, sei que algum dia voltarei a fazer as mesmas perguntas. Continuarei sem respostas. Mas tudo terá sido importante.
Grandes planos. Apenas, nem sempre é tão fácil assim.

sábado, 9 de outubro de 2010

Monopolizar, é.


Estava analisando a possibilidade de daqui a um tempo, dias talvez, por os pés no acelerador e parti para a estrada. Passo o dia sorrindo desde quando não me deixo monopolizar.
Pois  é reversivel e ao mesmo fazer esforço algum em reverter.
É, engraçado o quanto eu amo a vida, apesar de saber o quão puta ela é.
E eu  não fazia idéia de todas as vezes quando preferi o mundo do quanto ele podia trazer mais dor.
Pensamentos. Coisas inacabadas, de novo. Palavras e palavras. Omissão de atos. Game over.
É, como se tudo não tivesse passado de experiência, brincadeira e talvez uso.
Mas não foi nem de longe, mentira - eu sinto.
Realmente não devo ter crescido porque de tudo só consigo concluir: "graça", eu que tentei ter fé, quando não me importava, eu que aprendi a me interessar por coisas que de primeira nem mais acreditava, para quê? Para no final o  contra estar com a absoluta razão, talvez eles mereciam mesmo a vitória.
 No final, alguém sempre chuta o balde, mas vale saber que nos atos, esse alguém não fui eu.
Será que valeu nos envolvermos tanto? O que diremos quando perguntarem do que mais gostamos?
Talvez mais uma vez seja falar, perguntar demais, entretanto, eu entendo, juro que entendo.
Eu que pensei em ir bem mais longe, sou feliz por ter acesso ao freio.
Se isso for negar as minhas possibilidades, lamento, é ter antigas e seguras possibilidades de sentir para mim.
Voltando para estrada, aperto o cinto, deixo a brisa bater, aumento o som, a velocidade,
sem planejar escalas, havendo paradas, é hora de conhecer, de viajar, viver. Esquecer. Monopolizar autonomamente.

domingo, 5 de setembro de 2010

Mágica rima com trágica .




 
Eu sinto muito por hoje ter que ir dormir sem ouvir as coisas do seu dia.
Sinto como se os outros já não fizessem sentido.

Algumas escolhas parecem tão pequenas quando fazemos algo bom por uma razão desconhecida pra nós mesmos, outras grandes quando decepcionamos aqueles que mais acreditam na gente e outras são interiormente injustificadas e essas dizem que é para salvar alguém a quem amamos.


Sabe, eu não sei se outra vida pode surgir em minha saída da escuridão, entretanto, não tenho duvida que seja qual caminho a mesma me levar, não estarei sozinha. Ah, isso tem sido TUDO o que tem me confortado!


Certamente, seria simples se as imagens, cenas, frases anulassem seus efeitos, por já não possuírem mistério?
Seria presunção dizer que a minha vida tem qualquer impacto no mundo? Sei lá, minhas escolhas tem feito tamanho estrago. E nunca achei que essas fizessem tanta importância na vida de outras pessoas! Quão bom seria se suas conseqüências só recaíssem sobre mim, já não sei o que é a privacidade de chorar sozinha.


Bom, a solução é abaixar a guarda. Um dia, talvez, a inquisição perceba que isso é sucumbir a minha possibilidade de sentir.
Hoje tantas coisas parecem planos, só são planos. E na verdade, eu só quero que tudo tenha sido importante, é pedir muito? É, definitivamente, meu erro é saber que quis demais.


Promessas. Mudanças. Nada disso torna minha vida melhor.
Me sinto tão pequena, tudo tão maior que eu.
Se não fosse a inquisição, será que eu escolheria um caminho tão diferente? Se eu, de repente, sumisse será que sentiriam minha falta?


Deus, eu só queria ter de volta: aquela voziinha me guiado ao que era melhor, mais saudável. aquela confiança que construí a vida inteira e perdi em segundos, e ao mesmo, aquela coisa que eu já tinha desistido de sentir e ultimamente tinha estado tão presente. E, tragicamente me encontro longe de cada um desses, são as tais causas e resultado, não é?


Eu nunca acreditei em destino, mas é como se eu fosse destinada a estar aqui. Seja lá o que eu imaginava saiu errado. E o amargo vem sempre no meio da noite. Lágrimas são salgadas, sabia? Será que um dia tudo volta a ser doce?
Dizem que a mágica existe, não é o que dizem: é só acreditar! É o desafio que estar por vir. Ah, se alguém pudesse ouvir os gritos no meu sonho - como era bom sorrir!

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Auto-eficiência em ser uma "merda".




    Eu sinceramente acredito que nós temos tempo para errar, não para perder! E a duvida hoje é exatamente essa, será que estou perdendo tempo ou apenas errando?
Sabe aqueles dias que em qualquer freada brusca todas as demais possibilidades de se acidentar vem à tona? Definitivamente, eu não sei dirigir e confundo o freio com o acelerador!
   Ontem eu magoei, mais uma vez, alguém que se importa muito comigo e isso para esse alguém foi apenas outra insistência frustrada, incrível ter significado tão pouco para ele e tanto assim pela primeira vez para mim, porque como não bastasse eu deixei vir na bagagem todas as outras decepções que certamente teriam se as outras pessoas soubessem e até aquelas que eu sempre gero com a minha auto-eficiência em ser uma “merda”. Ao invés de eu estar escrevendo, deveria estar pedindo desculpa, sabe? Uma vez que eu tenho medo de perder, é.
   Imagina o que meu pai pensaria se soubesse que aquela aula que eu “matei” não foi por ter ido dormir tarde, por estar passando mal, sim por não estar nem um pouco interessada nela e ter coisas, no meu ponto de vista, mais importante para fazer, coisas como dormir. E se minha mãe soubesse que eu realmente sou a ovelha negra da família? Se ela soubesse que eu já não sou merecedora de tanta confiança como fui um dia?
   Se meus irmãos soubessem que eu não sou mais a “caçulinha”, que eles não são meus pais e, vou além, que eu não preciso de mais gente para cuidar da minha vida e que ela é bem muito alem do que eles deduzem ser?
   Se aquele professor de anatomia soubesse que eu gosto tanto da aula dele, porem não sou tão boa aluna como ele pensa. E seria bem agradável se houvesse algum método de em plena segunda-feira, para que eu não dormisse em meio a tantos gritos. Sabe? E se minha supervisora soubesse tudo o que eu penso? Não é que eu a queira mal, mas, velho, Hitler morreu e deixou discípulos, né? (Continência para você, Super V.)
   Se aquele alguém que tanto tem me feito bem (é, gente eu estou gostando, gostando muito) descobrisse que apesar de me sentir tão completa e querer tanto o “a gente”, ainda sim, não deixo sentir-me segura para deixar que ele me baste? É, essa minha ânsia por vale-nigth, me permiti? há! E aquelas mil coisas ditas ao “ex-alguem”, onde foram parar? Será que sabe que enquanto ele ressurgir e houver aquele 1% de recordação, ainda vou sorrir ao lembrar?
   E se esse meu comodismo em não ter tempo para meus melhores amigos, de deixar que faculdade, trabalho e demais coisas ligadas a isso, ocupem tanto tempo da minha vida a ponto de eles ficarem com apenas o resto? Será que eles sabem o quanto ainda significam apesar de eu não deixar tão claro? Será que sabem a falta que faz uma lua sem suas estrelas?
   Se aquele meu “melhor amigo” soubesse o quanto eu gostaria que ele nunca me deixasse e do quão grata eu seria se simplesmente me apaixonasse por ele? (Apesar de ter certeza de que sou muito melhor como amiga e de ser irrevogavelmente apaixonada amigamente falando).
   Será que ele sabe que nós seriamos exatamente o que precisávamos um para o outro, vou além, tem idéia que além da atração das estrelas em relação a lua, há uma ligação e importância que valem mais que qualquer outra gravidade?
   Era bem fácil quando tudo era vou fazer 18 anos, ter um carro, ir morar sozinha e minha vida será composta de festas, viagens e nigth! Aqui estou com 19; Cadê o carro? Porque ainda me mandaram mais uma agregada, além dos que existiam, para O “morar sozinha”? Cadê o tempo para viagens? E, a pergunta que predomina é: Cadê a Vanessa que caga para todas essas coisas, Cadê?
   Filosófico, não? Fala sério, eu NUNCA quis crescer! Os planos eram me apaixonar pelo Peter Pan, ir com ele morar na terra do nunca, conhecer a sininho e receber aquele tal de pó mágico, e finalmente voarmos! Rs
Está bem, mas pelo menos uma síndrome de Benjamin Button, vai!?
   Como eu tentei dizer de inicio, temos todo o tempo do mundo para errar, entretanto,
Não para perder, escolha sabiamente! Em todo caso, está tudo bem aqui.



 

Ps.: Obrigada por meu ouvir, queria muito compartilhar, Página posso te ligar?



domingo, 22 de agosto de 2010

Nostalgia .


Quanto tempo eu não venho aqui, não é?

Mas hoje eu tenho pensamentos a expressar. Pensamentos novos, gente.
Percebi que há instantes na vida que surgem aqueles pensamentos, como: “Hoje somos como estranhos, mas ontem tínhamos laços de outras vidas.” Ou mesmo “Ainda não esqueci o quanto era bom estarmos juntos!”, definitivamente, é isso que eu quero lembrar.


Eu gostaria de escrever sobre algo que você nunca sentiu. No mínimo era o objetivo quando comecei, e mais uma vez, falhei nisso, então vou escrever sobre o estado grave que eu me encontro agora, é aquilo conhecido como nostalgia. É uma vontade indescritível de estar junto, uma lembrança incontrolável daquilo que parecia momentaneamente infinito e, por fim, uma certeza de onde viemos, estamos e de onde desejamos voltar e principalmente de quem certamente continuará conosco.


Ás vezes imagino outra vida, outra circunstancias, novos ambientes, entretanto, eu nunca consigo imaginar outras pessoas as quais eu preferiria para dividir historias, uma vida.
Só sei que em meio a tantos rumos tudo o que eu já vivi e senti não tem nem de longe o gosto de ilusão. Tem sim a cara de uma alegria que jamais poderia ser transmitida por palavras, ate mesmo por mim que faço tanto uso delas.


Obrigada, meus amores, família, amigos e fatos. À vocês pelos quais nutro sentimentos tão puros e sinceros. Obrigada por serem responsáveis fieis pelo que sou, acho que é isso seja por natureza, opção, sentimentos ou afinidades, há um pouco de cada um de vocês dentro de mim!

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Essêncial .




Quero falar sobre o que a muito não mais falava, sobre de todos os bens que eu possuo, ou descobri do mais essêncial. 
É, dizem por aí que o coração é enganoso, mas eu digo é o coração que escolhe nossos melhores  amigos, e puts, quão sábio é o meu!
Amizade para mim é quando você pensa o pior e tem alguém rindo porque sabe o que você está pensando, e pensa exatamente o mesmo que você, é isso se comunicar pelo que a ciência diz que não existe: telepatia.
São esses laços que parece de outras vidas, para a vida toda! Ou quando alguém está do seu lado em tudo e qualquer situação, para o que der e vier, mesmo quando não concorda em nada do que você está fazendo, ou acredita, mas que faz questão de lembrar que ama você com toda e qualquer força desse mundo, que não importa o que tu faça isso não diminui o que seu amigo sente!
É lembrar com carinho cada corrida na chuva, cada vergonha na rua, cada viagens, noites viradas, porres, gritos, abraços, sorrisos, palhaçadas, é guardar as cartas, lembrar de escrever inicias em qualquer canto, é cada importante detalhe,  as ligações e receber alguma palavra ou perguntas quando você mais precisa, é lembrar deles em suas orações.
É decorar datas, é fazer promessas e, mais ainda, é cumpri-las.
É dizer a verdade, é confirmar quando ele te diz que está na merda, vou além, é deixar a certeza de que ele nunca está sozinho.
É desejar ter tantas outras vidas para poder escolher os mesmos  em todas essas. É encontrar alguém mais engraçado que você, alguém que é exatamente o que te faltou ser.
Amizade é poder crescer com alguém do lado, é sentir nele um pouco de você e  em você uma presença inegavelmente dele
É dizer: eu te amo - sem receio algum de errar.

domingo, 1 de agosto de 2010

Última Lição .


A última lição que eu aprendi é: tudo começa com através de uma escolha e que tudo terminar pela mesma. É, exatamente o que você entendeu!

Há vezes na vida em que nossas duvidas nos fazem “chutar”, e isso não evidencia medo, pelo contrario o importante nessa vida é arriscar. Para que algum dia saibamos qual a melhor escolha - eu digo a melhor escolha e não a escolha certa - devemos chutar, temos tempo de errar, acredite!


E a pergunta em questão é “Será que nos ofertaram escolhas nobres?”
Ou melhor “Será que seremos sábios suficientes para criar as escolhas que nos falta?”
Seja lá qual for as opções, alguém novo, outro ambiente, a reeconstituição de uma frase. Vale lembrar, do que está em jogo, uma escolha pode mudar uma ou mais vidas tanto para a melhor, quanto para a pior.
Me leve à serio pelo menos dessa vez, não siga meus exemplos, eu vivo de erros e nem sei justifica-los!


Presta atenção, nunca fui santa, entretanto, me afirmo que te quero bem. E por mais que eu não saiba te guiar para a luz, juro deixar você decidir sobre correr contra ou para a escuridão. Enquanto, eu puder te ver longe,mesmo que para isso, tenha que ficar distante, eu posso tentar. É só você dizer o que você quer e eu farei. Essa historia de fazer algo ruim por uma boa razão, não tem compensado. O perigo é divertido, na sua maioria das vezes excitante, contudo, não é provável, é inseguro, e vou além, o perigo nunca foi certo. E não entenda isso como uma desistência, almejo te ver brilhar, dançar com você quando a luz acaba, ver as estrelas refletindo você, quero estar perto e mesmo contra o mundo, eu pretendo acreditar na gente. E isso não são palavras de alguém apaixonado, falo com carinho, fala com ternura e, ao contrario do que tu pensas, te quero sim, te gosto muito e falo com os sentimentos mais nobres que posso alcançar ou possuir.


No entanto, há coisas que mesmo que se lute nunca voltam a entrar de acordo com o que passou e por mais que pareça egoísmo, eu diria que é uma tentativa grande de proteção. Sei que você não requer isso, mas é um tipo de “instinto” e é automático lhe oferecer. E se o caminho seja o qual você escolher tiver qualquer vestígio de levantar e andar em meio as certezas obscuras retidas em sua alma, eu ainda sim vou estar com você e, dessa vez diferente das outras, meu intuito é de esperar. De resto? “NOSSA vida” começa agora!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

ELA .



Tenho meus amigos e tenho meus amores, nunca precisei procura-los, eles sempre vieram. E por isso, talvez, eu use de arrogância para quem não conheço.

Eu chego então em um ambiente novo e sou indiferente para com as pessoas do mesmo. Então encontro ela tão ou mais indiferente que eu. Mas que menina é essa que se faz tão indiferente com a minha indiferença, quem ela pensa que é?


“Ah não, essa eu tenho que conquistar.” Pois é, tive e foi difícil, complicado. E cada vez que eu corria atrás dela era um tiro que eu dava na minha arrogância, eu ia morrendo por dentro.
Pois não é que a vida foi legal comigo? Tanto eu fiz que a conquistei, e parecia outra qualquer mais uma conquista para deixar guardada no fundo do armário, como tantas outras. Que erro brutal compara-la, a unanimidade em pessoa se comprada à conquistas de fundo de armário? Não!
Pois foi quando tentei deixa-la dentro da caixa mais escondida do armário mais fechado que levei uma facada do destino.


Ela se tornou ELA, e tentando conquista-la acabei me rendendo a sua conquista, acho eu involuntariamente. E já conquistado ela me atraiu, como a Lua atrai as estrelas em sua volta. Mas não pense que foi aquela atração de pele (Seria melhor que fosse). Era uma atração interior de espírito. Ah como eu me sentia feliz com o simples toque dessa moça, ou com as pequenas discordâncias que sempre acabavam com uma longa risada perto ou longe dela.


Surge então a insegurança do meu coração, absolutamente normal quando me sinto amando alguém: Ela com tantos amigos, tantos amores. Que chances eu teria de conseguir o amor dessa menina? Foi pensando nisso que recebi a mais sincera prova de amor...
“Caraca, ela me ama também.” Não tanto quanto a amo, pois seria impossível, mas... “ELA ME AMA!”...

'Pois é né'... É por ela que eu escrevo.
É por ela que eu leio.
É nela que eu penso.
Ela é VOCÊ.
Ah menina, como eu te amo...


 Escrito por : André WilliaM Carvalho .
 
 
 
 
Ps.: E eu sei que será estranho encontrar um texto que eu não tenha escrito por aqui, mas esse texto também é meu . rs Ele merece um lugar aqui. Só ele merece! Eu amo você, teu merda! sz

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Aquilo que queremos ter, ACIDENTALMENTE, existe !



Eu fico aqui rindo do quão irônica a vida pode ser. Quando tudo parece se adequar, como um acidente vem um vento forte e espalha tudo mais uma vez.

Nessas horas a gente acha que qualquer canto pode ser a nossa casa.Entretanto isso é generalizar. Falha grave, quando se sabe onde se quer estar.


E, em vista das tantas tentativas frustradas de esquecer, tanto minhas quanto provavelmente suas, acredite se quiser, tens sido a tentativa que mais tem dado certo. Diferente dos tantos casos, dessa vez, sinto-me como se quisesse ver alguém brilhar sem precisar me ofuscar para isso, uma forma fraternal, até.


É, estranho, assim tanto quanto bonito, o jeito como eu não tenho medo, o modo como você me acompanha, o jeito tão avesso e ainda sim complementado. Com você sinto vontade de beijar as estrelas, por nunca ter as visto brilharem tanto!


Eu odeio qualquer fragmento de cigarro, chega ser patético verificar minha blusa ao chegar em casa, para ter certeza que é a merda daquele cheiro que esta impregnado em mim. E eu ainda continuo odiando cigarros, lamentável sua marca registrada, há!
Assim como lamentável é ouvir você me pedindo para ficar, como se eu quisesse mesmo ir embora.


Somos tão desordenados, tão contra a licença social. Mas eu tenho certeza que encontramos a crença um no outro, é divertido achar qualquer fetiche de fé no amor ao te ver me olhar ou numa canção, em saber que você quer me ver de novo, ou no seu tão repetitivo “ou não”, contudo acredito que estamos perto o suficiente dessa vez.


E por mais que haja supostamente o “desastre", se nós formos as pessoas mais sortudas desse mundo, aquilo que queremos ter, acidentalmente, existe!

sábado, 10 de julho de 2010

NOSSAS INICIAS .


Nunca soube bem o que, como, quanto, porque, com quem, ou até quando, na verdade nunca fui além de teorias sobre paixão, ainda não sei ao certo, confesso que já a banalizei muito. Porem em minhas pequenas práticas, acredito que mais do que escolhas, como: o certo, o errado, melhor, pior. Existe o que você quer e é essa a escolha mais difícil e necessária a se saber. E por mais que nem todas as partes se sintam felizes. 
Por mais que você saiba que não deveria ir tão longe, vale saber quem você quer que vá contigo.
Por vezes nós temos uma solução, mas não temos coragem de assumir a causa e corremos para longe da conseqüência.
Esses dias me peguei escrevendo as inicias dos nossos nomes, que estranho como naquele momento parecia que já fazia tanto tempo. E apesar do tempo, hoje a falta que você me fazia ainda esteve grifada e me perguntei cadê você? Chega de estar dentro, entretanto, volta para o lado, vai!
Em vista de tudo o que já existiu, talvez seja apenas denúncia do que restou – nossas inicias.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Estúpida psicologia reversa, yeah!






As pessoas costumam dizer o que sabem que as outras querem ouvir e não exatamente o que elas sentem. O que não ameniza o peso que as palavras têm.
Ás vezes ficamos calados sabendo que temos tanta coisa para falar.
Ás vezes se quer abraçar e os braços já não são suficientes.
Como a possibilidade de ouvir alguém dizer qualquer palavra ou apresentar qualquer indicio que nós faça ficar, continuar ou voltar, e dessa remota probabilidade sabe o que eu ouvi? Ouvi um “fica”.
E voltou a ser como naqueles dias de primavera em que há tantas flores, entretanto, por mais que se regue só cresça aquela, tão singular, com velocidade inigualável. Estúpida psicologia reversa!


segunda-feira, 14 de junho de 2010

Sábado, 12 de junho.. JUNTOS!





  12 de junho.
Como foi seu dia do dia dos namorados? Como ele tem sido nos últimos anos?
É, eu nunca fiz questão nenhuma de pensar nele, em vista do dos outros dias. Dia dos namorados nunca foi muito valorizado e em meus 18 pequenos anos de vida, eu só estive namorando em um deles, por sinal, estava tão mais só do que junto. E por mais promiscuo que isso possa soar, eu nunca fiz questão que fosse diferente, mas esse sábado, eu queria estar “junto”, que estranho, mas era um “junto” diferente do cinema, do jantar, do passeio, da troca de presentes, era um “junto” não só a dois.
E sabe o que eu tive? O dia dos namorados mais louco. Um dia que eu não fazia idéia de que podia ter. Coisas que certamente eu me limitaria em outras circunstâncias, mas das quais eu não me arrependo e houve escolhas de pessoas certas, entendam como quiser.
  Se você me perguntar sobre ele, eu tragicamente responderei o que a minha vaga e remota memória lembrar, entretanto, o que os outros contam é muito mais cômico do que eu supunha.
Sabe, seriados americanos? Então, tive o meu com tudo o que tinha direito e mais um pouco. Seria hipocrisia dizer que eu me sinto culpada por algo, há coisas que realmente são desnecessárias, mas não faz meu tipo novelas mexicanas, não vou dramatizar, eu quero curtir, quero viver, ter historias para contar, eu quero mais do que a natureza me permiti. E é tão lindo saber o que eu quero. Eu quero é mais!
  Eu realmente nunca estive tão junto “sozinha”. Desculpa, se isso pode afetar alguém.  Contudo, lá estavam meus amigos. Uns até que eu não sabia que era. Outros que eu não lembro mais o nome. Uns que destacaram presença, direta ou indiretamente. Mas nesse dia dos namorados o meu céu tava colorido. Não tinha nada de vazio nele (e isso não foi só por conta dos efeitos colaterais sobre o meu pré-coma alcoólico). Muito pela a minha volta a liberdade. Eu admirei as estrelas. Eu tinha amigos de verdade comigo e também teve a parte do socialismo etílico. Eu não me preocupei com a hora. Eu tive fome de vivência e eu cansei de te esperar. Eu repito: eu estive junto e isso me fez tão bem!
   Que a consciência me reprima, que o poder alheio de julgar se manifeste, mas que eu desperte um sorriso e me sinta grata por poder vivê-los.
E que venha a copa: BRASIL, AINDA TE AMO PORRA!

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Aritmética .





Eu sempre gostei de falar, questionar, discutir, analisar sentimentos
e tudo o que eu conclui até hoje sobre eles, foi que por vezes eles são tão unilateral.
É, exatamente assim, você gosta de alguém, esse alguém gosta de outra pessoa, essa outra pessoa gosta daquele outro individuo e o individuo não gosta de ninguém e assim vai nesse ciclo vicioso, nesse caos que a muito vive o mundo.

Tudo poderia até ser fácil, mas a gente cisma ás vezes inconscientemente em complicar as coisas. As pessoas não podiam ao menos se bastar? Mas não, não sei como podem ser tão “merdas” assim (hipoteticamente, isso não passa de uma biografia).
Se eu não amasse tanto essa vida, eu desistiria desse assunto clichê, mas por algum motivo indecifrável, ainda tenho fé, sei lá o amor próprio não é unilateral.
E, sentimentos são terapêuticos, poéticos. Ainda que a ilusão quando se é jovem, é muito tempo a perder.

Talvez como leitura e cálculos. Eu use a escrita de um modo tão sentimentalista que tradicionalmente eu não poderia fazer. Mas automaticamente, basta-me lápis em mãos. Pensamentos em você. Quem sabe possamos resumir tudo em coerção?! 
Mereço eu escolher alguma tática de jogo? É, notável que não sei jogar, não que isso me impeça, quero desafiar o dito: azar no jogo, sorte no amor. Quero sorte. Sorte bilateral.

Eventualmente, eu não tenho direito de culpar você, o mundo, meu azar no amor, minha deficiência com sentimentos alheios, seria até mais fácil pensar em culpa. Apenas fácil, não justo. Me resta esperar que a recompensa valia a briga.
Sabe? É esse seu mundo tão vulgar quanto o meu, é por isso que ainda insisto na gente, por ter fé em mim, tenho fé em você.
E nessa aritmética de possibilidades, o resultado é soma. Eu sinto.

domingo, 30 de maio de 2010

Vazio Noturno .


Uma noite. Loucos e loucas. Insanidade total. Vazio noturno.
E eu jurava que estava em meio a tanta gente, estava longe de me sentir sozinha, foi tão divertido, mas o vazio parecia pronto a me jogar em um buraco, disposto a me empurra no primeiro abismo. Só porque me faltava qualquer pedaço de você!
 Seria cômico, se já não fosse trágico, o modo como me sentia preenchida apenas por ouvir teu nome. Nesses momentos eu amava saber que eles sabem da gente.
A questão é que eu lembro de ti todos os dias da semana, mas em nenhum deles sinto tanto a sua falta como no sábado.

É, estranho como antes nesses mesmos lugares, em noites como essa eu me sentia tão “foda”, há algum tempo atrás, sem me importar com nada, me drogando de pessoas.
Cheia de fome de gente. Banalizando paixões. No entanto, esse ainda é o meu estilo de vida, por mais patético que seja ele nunca me criou vazio.
E eu poderia lutar contra tudo o que passou, mas ainda que eu tenha opções, trocaria uma maneira de vida dessas por um momento mágico com você e consequentemente o vazio seria completo novamente.

Eu ainda não aprendi a diferenciar estar gostando de você ou te deixando passar, insistir em nós ou deixar pra lá, mas eu sabia que escreveria de novo para você, já é madrugada eu vim aqui para isso, está ai, você tem mais um texto meu.nsistir em ndiferenciar estar gostando ou te deixar passar

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Todo mundo cansado de alguém. Então, vamos fingir!


Um dia frio igual a chão e corpo gelado, televisão ligada decorrência da falta do que fazer, mente vazia gera pensamentos longe o que equivale a lembranças irreprimíveis além de suposições irrefreáveis. Que equação um dia frio faz, não é? Antes fosse tudo uma simples matemática de decadência de grau Celsius.
Mas a realidade é que não é assim, é que eu vejo as situações, circunstancias, pessoas e casos, e concluo que todo mundo está cansado de alguém, que apesar da grande probabilidade de não haver final feliz, reconciliações, segunda chance ou ao mesmo existir a tão sonhada reciprocidade, apesar de todas essas coisas, a dificuldade encontrada levanta a fé e enquanto houver 1% de esperança por mais cansados que estejam criaram indícios, quer eles existam ou não. São esses obstáculos, proibições, porque se fosse tão fácil certamente não cobiçaríamos tanto.

Então, eu resolvi defender mais uma causa, é isso eu defenderei o direito de fingir, deixa fingir.. já que todos os esforços de esquecer tem sido lamentavelmente em vão, porque tudo não passa é de vontade de lembrar. É, isso vamos fingir, quem é que nunca fingiu na vida?
Estou começando a cogitar o conceito de esse mundo ser um imenso cenário de teatro, nele dança personagens tolos, canalhas, os lindamente burros, os divertidos, os loucamente sábios, e tantos outros, mas o que eu gostaria de saber mesmo, é quem é que mais dança nesse palco? Enquanto não sei vamos fazer parte do elenco, se não souber onde se encaixar, então que finja!

Estarei em defesa é direito “fingir”, não apoiarei é essa idéia masoquista de esquecer de sorrir ou de se privar de sonhar. Se estiver cansado não se pergunte “como?” ou “por quê?”, permita estar sempre com você, feche os olhos e deixa a cena alcançar teu coração, aceite seu papel e perca essa merda de razão!
Uma dica, quem você escolhe para perto de você é o que forma seu roteiro.
E o diretor desse teatro de vida, é sábio demais, ele vai dar o script que você como ninguém poderá dirigir. Não se esqueça de cumprimentar a platéia e definitivamente vão valer a pena os aplausos recebidos no final!

Ps.: Ficarei aqui torcendo para que a temperatura de amanhã eleve. E haja referências ilustre diante da nossa encenação! HÁ.

domingo, 16 de maio de 2010

Há algo seu para sempre em mim !


O tempo passa rápido e com ele tudo muda constantemente, ainda mais para aquele que não sabe o que quer.
Diante disso fiquei a refletir sobre o tão patético tem sido querer e que finalmente eu descobri aquela realidade sobre o quanto “sentir pode doer”. Nesse momento, eu ri interiormente, ri de mim, ri de você, ri por lembrar, ri até sem motivo certo.

O tempo não parou para mim, meu mundo não gira ao redor de ninguém, mas meu coração, ah, ele tem respirado ao lhe encontrar - e isso particularmente tem sido bom.
Eu sorri porque é através de um sorriso maior vindo daquela criatura sádica que volto a ter esperanças em nós, porque a vida sorri para mim quando lhe sinto ao lado.
Porque apesar de tudo evidenciar os contras, eu ri ao desejar lhe ouvir dizer qualquer coisa, porque eu não consigo lembrar da tua voz e tudo tem sido silêncio.

Eu anseio que diga, me diz que não dá, que não quer, eu sei sorrir sozinha, eu soube em todo os meus 18 anos de vida, ou diz que acredita, que quer ficar, mas diz, não importa a conseqüência, eu optei por correr riscos, lembra? Diz, porque não me considero um bom vidente e o silêncio tem machucado.
Sorrir tem sido extremamente desorientador e gostar tem gerado dor.

Percebi que a minha vida não parou para lhe esperar, mas parte de mim esperaria o quanto quisesse, em todas as vidas que viessem a existir. É, como se eu pudesse me libertar, mas não mais o quisesse. 
E, eu voltei a sorrir porque talvez isso seja a soma de todas as coisas que ainda estão por vir, que eu vou sorrir sempre que lembrar de você me olhando de um jeito que eu nem fiz por merecer, porque você fez um bom trabalho e há algo seu para sempre em mim!
E não importe o lugar que você ocupe daqui a algum tempo, sempre vou sorrir para você - ao te ver!



quarta-feira, 5 de maio de 2010

Pensamentos, lembranças e suposições .


Estou em meu quarto imersa em pensamentos, lembranças e muitas, muitas suposições.
E isso tudo graças a uma voz falecidamente revivida ao telefone e um silêncio frustrantemente inatingível.

A questão é que por mais que eu esteja bem e muito do que eu sinto tenha mudado, há ainda uma porcentagem mesmo que pequena de você aqui – em mim, e enquanto ela existir qualquer indício de presença tua vai surtir efeitos inesperados e eu vou precisar continuar negando lugares em que você esteja por receio do que você possa causar ou reviver - em meu coração. Mas às vezes tenho tantas certezas do quanto são apenas lembranças, do quanto eu estou alegre pelo jeito que as coisas estão e do quanto, apesar do detestável silencio, a outra presença tem predominado nas estáticas de porcentagens, que eu desejo que você apareça, apareça para fazer estrago, só para eu pensar “obrigada, mas não mais, é que eu prefiro a lembrança de você ter sido uma grande descoberta do que a terrível culpa de ter sido você o pivô do “não ter dado certo”.”

Eu gosto das coisas como estão, é bom saber que se alguém perguntar “qual foi seu primeiro amor?” Eu vou pensar em você, mesmo que responda: Meus pais, né? – é bom saber que é em você que eu vou pensar, do que por você eu senti que eu vou lembrar. E se algum dia você me perguntar o “por que foi tão especial?“
Eu certamente responderei: por você nunca ter ficado sabendo!

Em meio a pensamentos, lembranças e suposições, ainda sim, gosto da vida do jeito que está, é bom ter sede de novo, sabe?
E ao calhar de tantas indagações, me pergunto se eu mudaria qualquer coisa nesses anos de vida, e com toda certeza, sem medo algum de errar respondo: sim, apenas não poder repetir.

sábado, 1 de maio de 2010

Talvez um bom fim, seja o começo!


Eu acredito mesmo que nada seja por acaso e que ninguém é apresentado a gente a toa! Sabe, nós estamos sempre em constantes mudanças, mas a coisas que simplesmente parecem que não mudam, muito poucas, por sinal.
Supostamente, você pode mudar a tinta das paredes de sua casa quando sentir vontade, a cor dos teus cabelos assim que achar conveniente, pode mudar de lugar é só entrar em movimento, de assunto, até mesmo de paixões. No entanto, não pode mudar os valores aprendidos entre as paredes dessa mesma casa, não pode tirar a genética que pigmentou a cor dos teus cabelos, como também não pode estar em mais de um lugar que gostaria e como gostaria ao mesmo tempo, não vai conseguir fazer não lembrar aquele assunto que devia ter esquecido, ou trocar de paixões sem ninguém sair ferido. Entende?

Ninguém se aproxima do outro alguém a toa, ninguém corre atrás de alguma coisa sem ter como objetivo alcançar e ninguém prefere dificuldade em relação a sentimentos como missão. Por tocar no assunto, eu gostaria de descobrir uma forma de voltar a “não sentir”, ou saber controlar isso, quando o mais longe que consigo chegar é que fugir não protege o coração!
Sinceramente, não estou aqui para sentir dor (a menos que seja a da odaxelagnia, rs). Como tudo na vida a gente cansa, não sou experiente no assunto, mas quem sabe a amizade seja a única forma de chegar ao teu coração, a mais fácil no mínimo.
Talvez o jogo para mim acabe por aqui, porque ficar esperando o fim do teu silencio, ou por um alguém que achei sentir ai dentro de você, seja como aguardar descobrir que não preciso de você, mas eu quero estar contigo por algum motivo não certo, é como esperar abraçar o céu com apenas dois braços. É inútil, é frustrante!

Contudo conforta saber que você foi além de um sonho e eu posso te lembrar assim. E lembre-se eu nunca me conformaria em segurar suas mãos, se não pudesse tocar teu coração! Certa vez li que “o mal começo é o fim”, e hoje eu digo: talvez o bom fim, seja o começo.




 

TUA MERDA, HÁ!