Seja bem-vindo, volte sempre e o último a sair apaga a luz ! :D

Quem sou eu

Rio de Janeiro, Brazil
Eu sou Vanessa Provietti, tenho 30 anos, sou carioca, sou loira, sou leonina e tricolor. Mais uma apaixonada por palavras e quando grito em silêncio: escrevo.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Suave.



É, simples. Em meio a dias frios e chuvosos. Pensamentos altos. Edredom.
Coração independente. A gente conclui que ainda quer algo mais.
Não adianta tentar dormir porque só consegui bagunçar a cama, não se satisfazendo com a bagunça que está a vida.
Mas acho que a gente é que é feliz, enquanto NADA acontece.
É estranho pensar na palavra “nós” e não associa-la a mais alguém.
Acho que me acostumei com a “falta”- comodismo, quem diria eu.
Estou aceitando o fato..
Depois de tanto arriscar por essa palavra, depois de tanto me arriscar, depois de notar que eu deveria ter me arriscado mais, e ao mesmo que se assim fosse não seria talvez tão diferente.
Eu aprendi que o mais difícil do fim, da confusão, do labirinto, é a idéia de ter se perdido no caminho. Nada, nunca parece suficiente e qualquer coisa basta, eu não consigo simplesmente abstrair por mais que eu encene bem, não é meu dom, mentir para si mesmo.
E em meio a um turbilhão de lembranças, emoções, conquistas e o sentimento mais intenso, me assusta o fato de que eu esteja esquecendo, sinapses se tornam cada vez mais lenta, a distancia aumenta e no meu ciclo já não existe tamanha fé e querer. Eu fico me perguntando ‘Do que serve sentir, sem viver’.
Um dia a gente cansa de ficar na estante esperando o próximo carnaval.
Assim como brincar de bonecas e carrinhos, um dia a gente cresce e enjoa de brincar de amar.
Vou dormir com os anjos, acordar com o sol e ter um dia lindo, um humor suave, desejo pra você também. (:


2 comentários:

Jairo Vanucci disse...

O amor é aquele sentimento que ou nos faz sofrer permanentemente, ou nos faz sujeitar a um sofrimento momentâneo achando que as coisas vão melhorar... Algumas vezes melhoram, outras não... A vida é muito curta e só acho que vamos aprender a amar, se aprendermos, quando estivermos velhos... Aí são duas questões de sorte: 1- ter sorte de aprender a amar 2 - ter sorte de chegar a velhice. beijos!

Vanessa Provietti . disse...

hahahaha, nunca havia parado pra pensar assim, bem lógico até. Acho mais provavel chegarmos a velhice. Enfim. Let it be (8)