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Quem sou eu

Rio de Janeiro, Brazil
Eu sou Vanessa Provietti, tenho 30 anos, sou carioca, sou loira, sou leonina e tricolor. Mais uma apaixonada por palavras e quando grito em silêncio: escrevo.

sábado, 20 de agosto de 2011

O velho desconhecido :)




“E quando tudo chega ao fim, o que a gente faz com o que ficou?”

Eu passei às 24h do dia questionando isso.

Até que no rádio tocou a letra de uma musica que contava uma lenda onde o Mar se apaixonava por uma Menina.Então, eu comecei a viajar na idéia de que o Mar, o infinito, o forte e condizente - Mar. De 4 por uma garota, na minha imaginação alguém simples, uma garota nem mais alta, nem mais vestida, nem mais bonita, mas que certamente brilhava mais e ele enxergava isso.
Pois é, como dizia a música: a gente nunca sabe de quem vai gostar.

E voltei a me perguntar “quando tudo chega ao fim, o que a gente faz com o que ficou?" Buscando respostas pensei "se ficou, não chegou ao fim" e "se o fim, for o começo?

Alem de perguntas, dúvidas e falta de respostas, me veio uma angustia daquelas que apertam o peito, que mostrava uma falta não dá presença, o do passado, mas daquilo que não cheguei a viver.

Como se houvessem várias idéias escritas em minha mente e cada uma delas fosse uma mentira.

Eu não queria que todo mundo acreditasse na gente, bastava que eu e você.

Porque andam dizendo por aí que o vestígio de chama de sentimentos nobre no meu coração apagou, sim, quando tudo me falta, quando me falta amor, eu lembro das estradas, mas estradas andam escuras, tortuosas, as luzes me faltam e me vejo cega, em meio ao caminho desconhecido, inédito, novo, eu sonho com um sinal, com você me puxando pela mão, eu soltando o mundo. Sim, o primeiro passo é o salto mais largo e nós sabemos disso.

Acho que pode ser cedo, pode ser tarde, pode ser o momento, eu tenho feito pedidos as estrelas, conselhos ao céu, contando para a lua, mas tem coisas que eu preciso dizer e não sei como.
Quero nossa historia, quero no muro, na casa, no céu, na vida, em você.

Nós não temos nada em comum, seria fácil como previsível, os trilhões de motivos óbvios e persistente que eu encontro para te querer tanto assim.

Como uma criança pega fazendo arte eu te olho, eu te exalto, imploro, eu começo a sorrir, como a tal criança de 13 anos, eu te peço deixa eu erra, deixa eu crescer para você - em você,  me deixa te fazer rir por umas mil encarnações quando você estiver com ódio, pedindo paciência aos céus.

Por mais masoquista que soe quando você chegou de repente foi como se tudo o que parecia frio, escuro, vazio, estivesse pegando fogo, havia brilho, encanto, magia, beleza em meio a uma dor, um caminho desconhecido, mas com pontos de luz e que instiga, aguça a jornada.

Exatamente isso, eu te vejo de um ponto de vista diferente, como se gostar de você fosse um caminho, um caminho desconhecido, um desconhecido que tem florescido lindamente, um crescimento o qual quero cristalizar, mas em alta velocidade continuo, acelero, por não conseguir mais parar esse trem.

E continua sendo apenas o Desconhecido. Talvez um velho conhecido, mas receio abrir caminho de novo. Certa vez eu li que uma pessoa escreve sobre a vida, como quem olha de uma janela, mas não consegue vive-la. Pois é.



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