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Quem sou eu

Rio de Janeiro, Brazil
Eu sou Vanessa Provietti, tenho 30 anos, sou carioca, sou loira, sou leonina e tricolor. Mais uma apaixonada por palavras e quando grito em silêncio: escrevo.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Sabe . .



Eu estava aqui pensando sobre o quanto nós seres humanos vivemos em função do tal do amor, a gente busca, busca, busca e quando não se encontra a gente inventa, seja em qualquer vestígio de sentimentos nobres, e vou além, até sentirmos essa ideologia sintomática que todo mundo descreve, mas particularmente, acho que amor não é um ano, dois meses, 3 dias, um final de semana, 30 anos, o amor não precisa de extra, amor é paciente, amor perdoa, amor não requer vingança e nem traição, o amor não é soberbo, o amor humilha, avança, cresce, o amor não tem formula perfeita ou porção mágica, amor tem não se mede quando se perde, ou é feito de culpa, prazer,  orgulho, paixão, amizade, química, carinho, e não,  não é amor. O amor não é saudade, amor é presença, amor não é valorizar quando se perde, é aprender a dar valor as estrelas em qualquer indicio de ausência, e em meio a tantas convicções eu me pergunto, eu amei? Tudo o que eu busquei foi alguém que tivesse medo de me perder, não que abrisse a carta na primeiro erro, sim, eu errei feio, mas eu tentei acertar. Em meio a porrada de pensamentos eu me perguntei “existe idade para o verdadeiro amor?”
Porque sinceramente quanto mais eu descubro, mais hipócrita para mim se torna, quanto mais porrada eu levo mais eu percebo que isso tem me tornado fria e cínica, porque continuar boba pode ser fatal. Fico olhando essa banalização de amor, às vezes até sem querer porque a sede é tanta  que sente se o que diz, mas não vive. Sabe o que eu acho? que relações tem que ser baseadas em algo - em gostar o bastante no mínimo, do contrario, há tantos "solteiros para relacionamentos sérios para solteiros" no face e consequentemente tantos começos e fins, sim, apenas o que eu acho !
Porque nós temos certa tendência a achar que o que sentimos é TUDO, até não sentir mais NADA.
Em meio a tanta carência e fome dessa coisa tão falada e sentida, mas pouco conhecida, é que a gente vive em festa, boates, embriagados, internet, ruas, viagens, lugares, coração, cabeça, fígado, e tudo a gente envolve, mas não está, nunca esteve, porque não existe caminho, porque nunca houve um mapa desenhado, nunca ensinaram a formula, nem a mim ou mesmo a você, certa vez eu li que o caminho é in e não off, tão expressão virou fundamental em minha vida.  E é isso sabia? É isso, a gente precisa sentir tanto, e não encontra quase nada.

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