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Quem sou eu

Rio de Janeiro, Brazil
Eu sou Vanessa Provietti, tenho 30 anos, sou carioca, sou loira, sou leonina e tricolor. Mais uma apaixonada por palavras e quando grito em silêncio: escrevo.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Auto-eficiência em ser uma "merda".




    Eu sinceramente acredito que nós temos tempo para errar, não para perder! E a duvida hoje é exatamente essa, será que estou perdendo tempo ou apenas errando?
Sabe aqueles dias que em qualquer freada brusca todas as demais possibilidades de se acidentar vem à tona? Definitivamente, eu não sei dirigir e confundo o freio com o acelerador!
   Ontem eu magoei, mais uma vez, alguém que se importa muito comigo e isso para esse alguém foi apenas outra insistência frustrada, incrível ter significado tão pouco para ele e tanto assim pela primeira vez para mim, porque como não bastasse eu deixei vir na bagagem todas as outras decepções que certamente teriam se as outras pessoas soubessem e até aquelas que eu sempre gero com a minha auto-eficiência em ser uma “merda”. Ao invés de eu estar escrevendo, deveria estar pedindo desculpa, sabe? Uma vez que eu tenho medo de perder, é.
   Imagina o que meu pai pensaria se soubesse que aquela aula que eu “matei” não foi por ter ido dormir tarde, por estar passando mal, sim por não estar nem um pouco interessada nela e ter coisas, no meu ponto de vista, mais importante para fazer, coisas como dormir. E se minha mãe soubesse que eu realmente sou a ovelha negra da família? Se ela soubesse que eu já não sou merecedora de tanta confiança como fui um dia?
   Se meus irmãos soubessem que eu não sou mais a “caçulinha”, que eles não são meus pais e, vou além, que eu não preciso de mais gente para cuidar da minha vida e que ela é bem muito alem do que eles deduzem ser?
   Se aquele professor de anatomia soubesse que eu gosto tanto da aula dele, porem não sou tão boa aluna como ele pensa. E seria bem agradável se houvesse algum método de em plena segunda-feira, para que eu não dormisse em meio a tantos gritos. Sabe? E se minha supervisora soubesse tudo o que eu penso? Não é que eu a queira mal, mas, velho, Hitler morreu e deixou discípulos, né? (Continência para você, Super V.)
   Se aquele alguém que tanto tem me feito bem (é, gente eu estou gostando, gostando muito) descobrisse que apesar de me sentir tão completa e querer tanto o “a gente”, ainda sim, não deixo sentir-me segura para deixar que ele me baste? É, essa minha ânsia por vale-nigth, me permiti? há! E aquelas mil coisas ditas ao “ex-alguem”, onde foram parar? Será que sabe que enquanto ele ressurgir e houver aquele 1% de recordação, ainda vou sorrir ao lembrar?
   E se esse meu comodismo em não ter tempo para meus melhores amigos, de deixar que faculdade, trabalho e demais coisas ligadas a isso, ocupem tanto tempo da minha vida a ponto de eles ficarem com apenas o resto? Será que eles sabem o quanto ainda significam apesar de eu não deixar tão claro? Será que sabem a falta que faz uma lua sem suas estrelas?
   Se aquele meu “melhor amigo” soubesse o quanto eu gostaria que ele nunca me deixasse e do quão grata eu seria se simplesmente me apaixonasse por ele? (Apesar de ter certeza de que sou muito melhor como amiga e de ser irrevogavelmente apaixonada amigamente falando).
   Será que ele sabe que nós seriamos exatamente o que precisávamos um para o outro, vou além, tem idéia que além da atração das estrelas em relação a lua, há uma ligação e importância que valem mais que qualquer outra gravidade?
   Era bem fácil quando tudo era vou fazer 18 anos, ter um carro, ir morar sozinha e minha vida será composta de festas, viagens e nigth! Aqui estou com 19; Cadê o carro? Porque ainda me mandaram mais uma agregada, além dos que existiam, para O “morar sozinha”? Cadê o tempo para viagens? E, a pergunta que predomina é: Cadê a Vanessa que caga para todas essas coisas, Cadê?
   Filosófico, não? Fala sério, eu NUNCA quis crescer! Os planos eram me apaixonar pelo Peter Pan, ir com ele morar na terra do nunca, conhecer a sininho e receber aquele tal de pó mágico, e finalmente voarmos! Rs
Está bem, mas pelo menos uma síndrome de Benjamin Button, vai!?
   Como eu tentei dizer de inicio, temos todo o tempo do mundo para errar, entretanto,
Não para perder, escolha sabiamente! Em todo caso, está tudo bem aqui.



 

Ps.: Obrigada por meu ouvir, queria muito compartilhar, Página posso te ligar?



2 comentários:

Jairo Vanucci disse...

Vanessinha, quanto tempo não passo por aqui... Bem vinda a vida de adulto! hehe, é uma merda mesmo... pq na alma continuamos senso a mesma coisa, adolescentes só que com mais responsabilidades... compreendo o q vc passa, tbm não fui morar sozinho, não viro noites na balada, nem passo meses viajando... E estou longe de ser a pessoa que almejei ser há anos atrás...
O que faz a diferença nessa fase, é um pouco de paciência... Uma qualidade rara hj em dia... É ela q controla o freio e o acelerador, que administra a pessoa interna, cheia de coisas a dizer q se priva, pra manter as aparências... É com isso q vc administra o tempo pra amigos, que percebe que algo não condiz com o q vc queria, q permite vc voltar atrás...
Não tenho uma forma mágica, tbm estou aprendendo... mas busque... quando não ver solução pra algo, respire, respire de novo e de novo, até o coração desacelerar, isso já é um começo...
Permita-se errar... O cara q criou a lampada errou pelo menos 900 vezes, e hj só temos a nos beneficiar... Tentar, tentar...é assim mesmo...

bjs

Vanessa Provietti . disse...

Sem saber o que dizer, acho que agradecer é o que resta, mas não é o bastante, realmente, respirar parece a melhor solução.