Eu
sempre gostei de falar, questionar, discutir, analisar sentimentos
e tudo
o que eu conclui até hoje sobre eles, foi que por vezes eles são tão
unilateral.
É,
exatamente assim, você gosta de alguém, esse alguém gosta de outra pessoa, essa
outra pessoa gosta daquele outro individuo e o individuo não gosta de ninguém e
assim vai nesse ciclo vicioso, nesse caos que a muito vive o mundo.
Tudo
poderia até ser fácil, mas a gente cisma ás vezes inconscientemente em
complicar as coisas. As pessoas não podiam ao menos se bastar? Mas não, não sei
como podem ser tão “merdas”
assim (hipoteticamente, isso não passa de uma biografia).
Se
eu não amasse tanto essa vida, eu desistiria desse assunto clichê, mas por
algum motivo indecifrável, ainda tenho fé, sei lá o amor próprio não é
unilateral.
E,
sentimentos são terapêuticos, poéticos. Ainda que a ilusão quando se é jovem, é
muito tempo a perder.
Talvez
como leitura e cálculos. Eu use a escrita de um modo tão sentimentalista que
tradicionalmente eu não poderia fazer. Mas automaticamente, basta-me lápis em mãos. Pensamentos
em você. Quem sabe possamos
resumir tudo em coerção?!
Mereço
eu escolher alguma tática de jogo? É, notável que não sei jogar, não que isso
me impeça, quero desafiar o dito: azar no jogo, sorte no amor. Quero sorte.
Sorte bilateral.
Eventualmente,
eu não tenho direito de culpar você, o mundo, meu azar no amor, minha
deficiência com sentimentos alheios, seria até mais fácil pensar em culpa. Apenas fácil,
não justo. Me resta esperar que a recompensa valia a briga.
Sabe?
É esse seu mundo tão vulgar quanto o meu, é por isso que ainda insisto na
gente, por ter fé em mim, tenho fé em você.
E
nessa aritmética de possibilidades, o resultado é soma. Eu sinto.
2 comentários:
POrra escreve pra casete
não poderia resumir isso não cara!
Canso minha alma ler tudo isso mas achei legal !!
bjOOs
rs, qual foi ou crítica ou elogio, resolve ai! Obrigada :*
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