Seja bem-vindo, volte sempre e o último a sair apaga a luz ! :D

Quem sou eu

Rio de Janeiro, Brazil
Eu sou Vanessa Provietti, tenho 30 anos, sou carioca, sou loira, sou leonina e tricolor. Mais uma apaixonada por palavras e quando grito em silêncio: escrevo.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Uma vida "vulgar".


Calor. Muito calor. Chuva. Parece até que vim fazer afirmações climáticas. Mas não, na verdade é apenas uma analise sobre o quão contraditório até o tempo é nos dias de hoje.
Será que é assim que acontece com todos da minha idade? Com o tempo, a gente aprende que assim como ouvir e falar, observar é imprescindível.
A minha contradição? Não é fácil de explicar. Honestamente estável, acredito. Um pouco “vulgar”, com pensamentos “vulgares” e vivi, ainda vivo, uma vida “vulgar”.
Mas parte de tudo que fiz, faço e farei tem muito de alma e coração, e bastou-me sempre,
disso esteja certo.
A excitação de amanhã me instiga sempre, porque como muitos outros sou movida por perguntas a serem respondidas um dia por algo muito superior a elas, e por hipótese, talvez aconteça, só por hipótese.
Não tenho queixas a fazer, prefiro acreditar naquele mundo onde basta um espaço e montamos a tenda de um circo, sabe?
Eu sempre acho que sei o que dizer, na verdade acabo achando que será fácil. Sou “correta”, mas muito de mim é pouco apropriado, insuficiente eu diria.
Se você me ver novamente ao pós 3 anos, vai sentir como se fosse desde da ultima vez que me vira,
raro notar minhas diferença, porém juro que cresço e é sempre bom me ver de novo, modesta parte.
Mesmo que soe narcisista demais, eu não vim falar de mim. Eu estou aqui cuspindo palavras sem mesmo saber o que dizer, apesar disso, são palavras sinceras não apenas para parecer simpáticas.
Resolvi escrever porque tinha tempo que eu aqui não vinha, eu tenho medo do mal do século
- o comodismo.
Reflita, às vezes, nos conformamos em ser escolha, sabendo que queremos ser a única opção.
Às vezes perdemos a oportunidade de estar com alguém que gostamos por medo do envolvimento maior, porque alguém não concorda com isso, para não se “aprisionar” ou simplesmente porque esperamos tempo demais para admitir que ainda gostamos.
Às vezes nos drogamos de gente porque quem era para estar conosco por alguma razão desconhecida se mantém distante e às vezes damos sorte dessa droga ser farmacêutica. Rs
Nessa minhas analises criticas ou construtivas, percebo na maioria das vezes que muitos relacionamentos sejam de amigos, amantes, casais, famílias, não esperam uma viagem no fim de semana, um cinema, jantar a luz de velas ou uma jóia especialmente fabricada, percebi que nós seres humanos temos uma certa necessidade de apenas não ficar em segundo plano, sabe?
Às vezes a gente leva uma vida que por mais correta e moral que seja nos fazem ficar vazios por dentro, e quando isso acontece, inconscientemente, a gente fica a espera de alguém que por algum feito mágico, preencha esse espaço, até descobrimos que só nós mesmo podemos.
Talvez sejam os valores vindo de pais que os façam diferentes, talvez por mundos diferentes,
talvez pela complicação, talvez pela contradição, entretanto, em tudo isso há uma totalidade maior que soma de partes, sabe?
Então suspeito, talvez não conscientemente, que nisto estejamos mais envolvidos e mais coisas estejam do que alguma vez pudéssemos admitir.
De inicio comentei que assim como falar e ouvir, é imprescindível observar, de alguma maneira, acabei de escrever exatamente o que precisava de ouvir. Irônico não?
Por fim, continuo aqui sentada em silencio a observar o mundo, levei todos meus anos de vida pra aprender isso, mas talvez essa seja minha melhor contribuição e eu ainda tenha muito a crescer. Vai saber?!

Nenhum comentário: