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Quem sou eu

Rio de Janeiro, Brazil
Eu sou Vanessa Provietti, tenho 30 anos, sou carioca, sou loira, sou leonina e tricolor. Mais uma apaixonada por palavras e quando grito em silêncio: escrevo.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Meu sonho!



Sonhos, palavra ambígua.
Todos têm sejam bons ou ruins, de manhã são interrompidos.
Vou contar-lhe sobre o meu.
Estava em uma festa dessas rotineiras de final de semana, em volta amigos, musicas altas, gente desconhecida, ótimo som e uma vibe irreconhecível.  Até então tudo comum, mas ao caminhar para o portão da festa, eu ouço alguém gritar “não vai agora não!”. Eu realmente não estava indo, apenas sorri e depois voltei para perto do bar, depois de dançar bastante com um amigo, sentei numa escada, e aquele alguém lá do começo, chegou em mim, começamos a conversar e por algum motivo desconhecido era como se eu o conhecesse e nós ficamos. Ficamos assim por alguns minutos, conversamos, dançamos, lembro de ter dado telefone, trocado sorrisos, ter respondido algumas perguntas e terem acertado a resposta de outras, lembro vagamente de que tinha 22 anos, morava num lugar com nome altamente desconhecido, o seu nome era Yudi, mas não tenho certeza, pois a música era muito alta. Lembro também que quando a música acabou, nos afastamos um pouco subi as escadas e dancei, dancei e dancei com um amigo, eu me senti feliz. E na mistura dos sonhos alguém disse que minha amiga tava indo embora, passando mal, então corri atrás dela. E a pessoa do sonho me sorriu, foi um sorriso bonito, como aqueles poucos minutos tinham sido, mas até nos sonhos eu estrago tudo e ignorei a procura da minha amiga. Quando dei por mim estava longe demais para voltar.
Ao acordar me lembrei de cada detalhe daquele rosto de um rosto diferente de todos aqueles que beijei, de um sorriso carinhoso e tão feliz que nem de longe parecia a primeira vez que eu estive ali, de um momento tão agradável ao ouvir um “quando vou te ver de novo?”, eu me lembrei do cabelo liso e com franja caindo nos olhos, da
cor da pele, dos olhos um pouco puxados, do estilo, de um retrato tão diferente dos visíveis, um desenho tão similar a realidade, porem uma realidade passada. Me vi querendo sonhar de novo. Acordei esperando que o telefone tocasse, para dizer que  foi tão real para mim quanto para você, numa esperança apenas de não ter sonhado sozinha, numa vontade imensa de me desculpar, então o sonho pareceu lembranças de outras vidas, é como se eu te conhecesse, sua imagem aparece repetidas vezes aqui..
No “sonho” é tudo do jeito que o subconsciente manda, então você esquece tudo e deixa ser.

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