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Quem sou eu

Rio de Janeiro, Brazil
Eu sou Vanessa Provietti, tenho 30 anos, sou carioca, sou loira, sou leonina e tricolor. Mais uma apaixonada por palavras e quando grito em silêncio: escrevo.

domingo, 28 de março de 2010

Um Anonimato e a Lei da Compensação .


Hoje, calhei de lembrar o que deveria ter esquecido.
Ah! E agora, algo me bloqueia e me inspira, algo me restringe e me instiga.. Okay, algo não. Alguém!
E o mais intrigante disso tudo é que isso está em “anonimato” e dessa vez, acreditem, não é por livre e/ou espontânea vontade, mas por falta de opção mesmo.
Eu quero explicar, é bloqueio quando quero concluir o que sei e sinto em relação a você, mas o receio me trava e, ainda sim, com o objetivo de não fazer planos algum, todos eles trazem um pouco de você;
é inspirador admirar o horizonte, céu, mar, estrelas, estar em algum lugar bonito e só lembrar que eu gostaria de estar em qualquer lugar desse mundo, desde que você pudesse estar comigo;
é restrição quando me vejo realizada com qualquer miséria tua, não por gostar, sim porque é inimaginável estar contigo e conseguir alcançar o chão, então, tudo vem a tona se insisto em me contentar com o habitual “anonimato” quando o que mais queria é ir além das coisas desse mundo.
E é instigante, acreditar em coisas que a muito eu achava perdidas, é pensar positivo sabendo que há tantos contras evidenciando o “não dar certo”, e por fim, associar o “anônimo” à você eu não sei porque, mas tem que ser você.
Quem dera, pudesse ao menos uma vez ver a vida feita de certezas!
Fechar os olhos e lembrar você já não tem sido o bastante, então, eu me sinto culpada, culpada por não sentir culpa alguma.
E essa “incorreção social” que eu faço questão de ignorar, já não tem tanto sentido, mudanças de conceitos, agora tenho ponto de vistas ainda não atingidos.
E hoje eu acordei querendo te ver sorrir, sentir tua mão na minha nuca, ouvir você me pedir “ajuda” como se precisasse de algum motivo para querer estar com você, tocar nos teus cabelos, quis te olhar como se notasse pela primeira vez, quis segurar sua mão e desfilar na rua, quis tocar você e por esses instantes acreditar em certezas.
Eu acho que a liberdade pode vir de muitas maneiras, e por você eu estou disposta a construir um novo estilo dela, porque a minha sem você esta sufocando.
Só para constar, eu quis, eu quero, eu topo, dane-se o resto.
Entre meu céu e meu inferno existe você e essa é a lei de toda compensação,
para que um anonimato e porque não?
Contanto, que eu saiba quem é você e você o que é para mim!

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