Hoje, calhei de lembrar o que deveria ter esquecido.
Ah! E agora, algo me bloqueia e me inspira, algo me restringe e
me instiga.. Okay, algo não. Alguém!
E o mais intrigante disso tudo é que isso está em “anonimato” e
dessa vez, acreditem, não é por livre e/ou espontânea vontade, mas por falta de
opção mesmo.
Eu quero explicar, é bloqueio quando quero concluir o que sei e
sinto em relação a você, mas o receio me trava e, ainda sim, com o objetivo de
não fazer planos algum, todos eles trazem um pouco de você;
é inspirador admirar o horizonte, céu, mar, estrelas, estar em
algum lugar bonito e só lembrar que eu gostaria de estar em qualquer lugar
desse mundo, desde que você pudesse estar comigo;
é restrição quando me vejo realizada com qualquer miséria tua, não
por gostar, sim porque é inimaginável estar contigo e conseguir alcançar o chão,
então, tudo vem a tona se insisto em me contentar com o habitual “anonimato”
quando o que mais queria é ir além das coisas desse mundo.
E é instigante, acreditar em coisas que a muito eu achava
perdidas, é pensar positivo sabendo que há tantos contras evidenciando o “não
dar certo”, e por fim, associar o “anônimo” à você eu não sei porque, mas tem
que ser você.
Quem dera, pudesse ao menos uma vez ver a vida feita de
certezas!
Fechar os olhos e lembrar você já não tem sido o bastante, então,
eu me sinto culpada, culpada por não sentir culpa alguma.
E essa “incorreção social” que eu faço questão de ignorar, já
não tem tanto sentido, mudanças de conceitos, agora tenho ponto de vistas ainda
não atingidos.
E hoje eu acordei querendo te ver sorrir, sentir tua mão na
minha nuca, ouvir você me pedir “ajuda” como se precisasse de algum motivo para
querer estar com você, tocar nos teus cabelos, quis te olhar como se notasse
pela primeira vez, quis segurar sua mão e desfilar na rua, quis tocar você e
por esses instantes acreditar em certezas.
Eu acho que a liberdade pode vir de muitas maneiras, e por você
eu estou disposta a construir um novo estilo dela, porque a minha sem você esta
sufocando.
Só para constar, eu quis, eu quero, eu topo, dane-se o resto.
Entre meu céu e meu inferno existe você e essa é a lei de toda
compensação,
para que um anonimato e porque não?
Contanto, que eu saiba quem é você e você o que é para mim!
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