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Quem sou eu

Rio de Janeiro, Brazil
Eu sou Vanessa Provietti, tenho 30 anos, sou carioca, sou loira, sou leonina e tricolor. Mais uma apaixonada por palavras e quando grito em silêncio: escrevo.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Nem tudo o que é bonito é amor .



    A maior gravidade quando a gente sabe demais, é que a pergunta deixa de ser
“até onde você sabe sobre o que sente?” para ser “o que você vai fazer com tudo o que você sente e sabe?”.
    Eu tenho tantos pontos de vistas em relação a sentimentos.
Suposição, eu acho lindo quando vejo nas pessoas aquela sensação de que estar completo, sensação de que aquilo que se esta sendo vivido será para toda a vida, e acho mais lindo ainda quando vem de ambas as partes. Mas sinceramente quando mais o tempo passa mais difícil fica de acreditar nessas coisas.
Porque quando a gente cresce essas coisas se tornam mitos como: metade da laranja, alma gêmeas.. Pode até parecer aprazível de ter fé, porem sabemos que o que mais se tem por ai são triângulos e quadrados amorosos, ou até mesmo um único ponto trançando retas, criando ângulos em busca de um ponto em comum menos abstrato, ou pelo menos de encontrar belas formas que
momentaneamente lhe tragam qualquer tipo de “bem estar”. E é assim que os seres humanos são.
    O amor pode ser ou não ser tanta coisa, quem vai saber?
Ele pode ser essa coisa tão clichê. Aquele conto desmedido desde o romantismo. Pode ser algo que ninguém sabe ao certo explicar. Assim como ele pode não ser nada que seja conhecido pela gente.
São esses efeitos repetitivos que todo mundo narra ter sentido. Acontece quando se tem vontade de gritar para o mundo inteiro o que estamos sentindo. Naquele instante em que cantamos e sorrimos sem saber o motivo. Pode ser qualquer coisa mais forte que era desconhecida. Como pode ser ganhar uma festa do seu cachorro quando chegar em casa.
O amor é quando criamos coragem de abrir mão da sociedade em busca de uma única pessoa. É não conseguir enxergar, mas ter certeza que está ali, em algum lugar de você.
Podemos achar o amor ao ver o time de coração sendo campeão de virada. Ou quando os pais dizem: “se você sair de casa, não ouse voltar”, justificando que faz isso porque nos ama e está pensando em nosso bem. Pode ser aquela sensação indescritível de abrir a porta e ganhar um abraço sincero da criança preferida da família. Como para algumas pessoas, aceitar agressão, insultos ou traíção, mais uma vez e, ainda sim, crer na mudança, é amor.
    E tudo o que supostamente foi dito acima pode ser amor para você e eu posso não acreditar em nada disso, e vice-versa. Quem vai saber?
Vale constar que eu já sei o possível sobre o que sinto e o que sei, mas não faço idéia do que fazer com isso!
Contudo, no meu atual ponto de vista, nem tudo o que é bonito é amor.

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